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Líder de mobilização de pescadores, Wilson nega a Mauro ser "mentor" das vaias em ato com Lula

Da Redação - Max Aguiar

Colocado como um dos responsáveis por mobilizar pescadores para cobrar do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) um posicionamento sobre a lei mato-grossense que impede o transporte de peixe dos rios de Mato Grosso e consequentemente gerado vaias ao governador Mauro Mendes (UNIÃO), o deputado Wilson Santos (PSD) encontrou com o governador e cobrou uma audiência no Palácio Paiaguás.

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Apesar de parecerem opositores por conta da disputa na pauta da pesca, Wilson é da base de Mendes na Assembleia Legislativa. O deputado ouviu do governador que não precisava ter levado os pescadores para gerar aquele momento e, de imediato, o deputado respondeu que não planejou vaias.

"Todo poder emana do povo, governador. Mas não levei ninguém para vaiar o senhor, não. Apenas estavam lá para cobrar do Lula um posicionamento pela Lei da Pesca. Achei que o senhor não ia lá na entrega das casas. Como o senhor estava, houve a manifestação. Mas nada foi pensado para ser contra o senhor", garantiu o deputado.

O encontro dos políticos não terminou por ai. Mauro respondeu Wilson e ainda confirmou que irá atendê-lo no Palácio. "Como você acha que eu não ia? Eu dei R$ 11 milhões para terminar as casas. É claro que eu ia. Mas não precisava de vaia. E sobre te atender, eu te atendo sim. Pode ir lá", comentou o governador. 

A rápida conversa aconteceu na sede do União Brasil, em Cuiabá, na manhã desta sexta-feira (2), após definição do nome de Marcelo Sandrin (Republicanos) como candidato a vice-prefeito na chapa de Eduardo Botelho (UNIÃO). 

Desde que começou esse embate para aprovação da Lei da Pesca, Wilson Santos tem visitado pouco o Palácio e quando vai se limita a ficar nas reuniões de bancada ou na Casa Civil. Por ser coordenador político da campanha de Botelho, ele participou da reunião e no fim teve essa conversa com o governador. Antes de dizer tchau, o parlamentar ainda lembrou o governador: "Eu sou da base. Da sua base", pontuou. 
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