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Mendes cita escassez de mão de obra e diz que venezuelanos são bem vindos para trabalhar em MT
Da Redação - Rodrigo Costa / Do Local - Max Aguiar
Em meio à crise econômica, política e social na Venezuela, Mato Grosso tem sido um dos principais destinos dos venezuelanos que deixam o país para recomeçar suas vidas. Recentemente, o governador Mauro Mendes (UNIÃO) foi questionado sobre a situação no país vizinho e sobre a possibilidade de inclusão de ajuda financeira ou social no orçamento estadual ou municipal para os imigrantes venezuelanos.
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Mendes, em sua resposta, afirmou que essa questão é tratada diretamente por Brasília, ou seja, pelo governo federal, e que o estado não tem "previsão de tratar isso como um problema que seja absolutamente nosso”. No entanto, ele mencionou a escassez de mão de obra principalmente na construção civil para dizer que trabalhadores vindos da Venezuela ou de qualquer lugar são bem-vindos em Mato Grosso.
“Problemas entre países devem ser tratados pelo governo e pela administração federal. Claro que o estado de Mato Grosso, Rondônia, Roraima, tem sido fortemente impactado, principalmente Roraima. Agora, mão de obra, Mato Grosso está precisando. Está faltando mão de obra em todo canto aqui desse estado, e elas serão bem-vindas, vindas de qualquer lugar. Desde que venham trabalhar, nós temos condições de alocar hoje mão de obra nos diversos cantos do estado, porque falta literalmente mão de obra hoje”, disse o chefe do Executivo.
“O governo de Mato Grosso sente isso nas suas obras. Vários empreiteiras estão declinando de entrar em licitações, porque dizem claramente que colapsou, que faltou, que acabou a mão de obra no Estado. E estão tendo dificuldade em trazer de outros estados para fazer obras”, comentou.
Mato Grosso teve um saldo de 9.674 empregos com carteira assinada no mês de junho e foi o Estado que mais gerou vagas no período no Centro-Oeste, segundo dados do Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério da Economia. No total, de janeiro a junho, Mato Grosso teve o saldo de 41,7 mil novas vagas de trabalho.
O setor de Agropecuária foi responsável por 4.710 novos postos, sendo o que mais gerou posições no mês de junho, seguido do setor de Serviços com 1.414 vagas.
O número é gerado pela proporção de admissões e desligamentos realizados ao longo do período. Ao todo, foram 57.703 admissões contra 48.029 desligamentos, o que acarretou nas 9.674 novas posições no mercado mato-grossense de empregos diretos com carteira assinada.
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“Problemas entre países devem ser tratados pelo governo e pela administração federal. Claro que o estado de Mato Grosso, Rondônia, Roraima, tem sido fortemente impactado, principalmente Roraima. Agora, mão de obra, Mato Grosso está precisando. Está faltando mão de obra em todo canto aqui desse estado, e elas serão bem-vindas, vindas de qualquer lugar. Desde que venham trabalhar, nós temos condições de alocar hoje mão de obra nos diversos cantos do estado, porque falta literalmente mão de obra hoje”, disse o chefe do Executivo.
“O governo de Mato Grosso sente isso nas suas obras. Vários empreiteiras estão declinando de entrar em licitações, porque dizem claramente que colapsou, que faltou, que acabou a mão de obra no Estado. E estão tendo dificuldade em trazer de outros estados para fazer obras”, comentou.
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