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Notícias / Cidades

Corpo de Bombeiros extingue dois incêndios e combate outros 21 em Mato Grosso

Da Redação

O Corpo de Bombeiros Militar de Mato Grosso extinguiu dois incêndios florestais em Nova Mutum. Outros 21 incêndios foram combatidos no Estado nessa segunda-feira (5), com apoio de dois aviões, um helicóptero, 48 viaturas entre caminhões-pipa e caminhonetes, nove máquinas e três embarcações.

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Um dos incêndios em Nova Mutum foi extinto no domingo (4), em uma região de chácaras, enquanto o outro foi extinto nessa segunda, próximo ao perímetro urbano.
 
Na Reserva Particular do Patrimônio Natural Sesc Pantanal, em Poconé, 14 bombeiros com apoio de dois aviões combateram um incêndio florestal. As equipes contaram com apoio de brigadistas do Sesc e do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).
 
Outros 36 bombeiros combateram incêndios florestais em Porto do Triunfo e na Fazenda Cambarazinho, em Poconé, e em Porto Conceição, na divisa com a Bolívia, em Cáceres. A equipe foi formada por dez viaturas, nove máquinas, quatro caminhões autotanque e três embarcações.
 
Durante as ações, houve o auxílio de oito funcionários da Secretaria do Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), cinco membros da Defesa Civil do Estado, um integrante do Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (Ciosp), brigadistas do ICMBio e Ibama, militares do Exército Brasileiro, Força Aérea Brasileira e Marinha do Brasil.
 
Em Cuiabá, são 17 bombeiros no combate aos incêndios na região da MT-251, conhecida popularmente como Estrada de Chapada. As equipes estão distribuídas em chácaras na região do Coxipó do Ouro e contam com apoio de cinco viaturas.
 
Na Serra Ricardo Franco, em Vila Bela da Santíssima Trindade, 13 bombeiros fazem o combate direto onde há acesso. As ações contam com apoio de um caminhão-pipa e cinco caminhonetes.
 
Quarenta e dois bombeiros combatem incêndios na Terra Indígena Umutina, em Barra do Bugres; Serra do Patrimônio, em Pontes e Lacerda; na Fazenda La Serena, em Paranatinga; na APA Chapada dos Guimarães, em Chapada; no Assentamento 12 de Outubro, em Cláudia; na Fazenda Casa Branca, em Paranaíta; na Fazenda Morro Alto, em Marcelândia; Fazenda Araras, em Canarana; na APA Nascente do Rio Paraguai, em Diamantino; no Morro da Mesa, em Poxoréu; na Estrada para a Cachoeira da Fumaça, em Jaciara; no sítio Salvador, em Aripuanã; na Fazenda Luz do Luar, em Juína; e na Fazenda Renascer, em Alto Paraguai.
 
O Batalhão de Emergências Ambientais (BEA) monitora com satélites incêndios florestais na Fazenda Bauru, em Colniza; na Fazenda Floresta VII, em Apiacás; na Fazenda Guanabara e Vale Verde, em Marcelândia; na Fazenda Coroados do Norte II, em Paranaíta; na Fazenda Água Bonita, em General Carneiro; na Fazenda Santana, em Luciara; na Fazenda Surpresa, em Paranatinga; na Apa Nascente do Rio Araguaia, em Alto Taquari; na Fazenda Zamboni, em Nova Maringá; nas Fazendas Mãe Augusta I e Sinopema, em Tabaporã; na Fazenda Bandeirante V, em São Félix do Araguaia; na Fazenda Araúna, em Novo Mundo; na Fazenda Mandala, em Juara, e na Fazenda Bang-Bang, em Nova Monte Verde; na MT-423, em União do Sul; na Fazenda Leão, em São Félix do Araguaia; na Fazenda Floresta, em Santa Cruz do Xingu; na Fazenda Estrela da Serra e Chapada da Serra, em Barra do Garças; no Projeto de Assentamento Brasil Novo, em Querência; no Projeto de Assentamento Santa Lúcia, em Ribeirão Cascalheira; Parque Estadual Cristalino II, em Novo Mundo; nas Fazendas Sol Vermelho e São Marcos, em Vila Rica; na Fazenda Alto Retiro, em Santa Terezinha; e na Fazenda Flor da Serra, em Luciara.
 
Também são monitorados incêndios florestais nas Terras Indígenas Sangradouro/Volta Grande e Merure e na Reserva Indígena São Marcos, localizadas na região de Primavera do Leste. Por serem áreas indígenas, o combate deve ser feito por órgãos do Governo Federal, já que o Estado não possui autorização para atuar. Até o momento, o Corpo de Bombeiros não foi acionado.
 
Todos os incêndios combatidos pelos militares também são monitorados pelo BEA para orientar as equipes em campo.
 
A estiagem severa e a baixa umidade do ar têm contribuído para a propagação das chamas e o Corpo de Bombeiros pede que a população colabore e respeite o período proibitivo. A qualquer indício de incêndio, os bombeiros orientam que a denúncia seja feita pelos números 193 ou 190.
 
Em Mato Grosso, foram registrados 492 focos de calor nas últimas 24 horas, conforme última checagem, às 17h45, no Programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Desses, 286 se concentram na Amazônia, 130 no Cerrado e 76 no Pantanal. Os dados são do Satélite de Referência (Aqua Tarde).
 
Importante ressaltar que o foco de calor isolado não representa um incêndio florestal. Entretanto, um incêndio florestal conta com o acúmulo de focos de calor.
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