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Candidatos à Prefeitura de Cuiabá prometem Guarda Municipal; Abílio quer armar agentes

Da Redação - Luis Vinicius

Os três candidatos à Prefeitura de Cuiabá com maior pontuação nas pesquisas de intenção de voto apresentaram em seus respectivos planos de governo a intenção de criar a guarda municipal para Capital nos próximos quatro anos. A proposta de Abílio Brunini (PL), Eduardo Botelho (União) e Lúdio Cabral (PT) consta como parte das diretrizes governamentais na área de Segurança Pública dos candidatos a chefiarem o Palácio Alencastro a partir de 2025.

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Apesar da ideia similar, apenas Abílio propôs que os novos supostos guardas trabalhem armados, ou seja, com arma de fogo. Em seus oito anos de mandato, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) não implantou a criação do órgão e decidiu implantar a “atividade delegada - que permite que policiais trabalhem na segurança pública da cidade em seus dias de folga de escala corporativa”.
 
“A criação de uma Guarda Municipal armada é uma proposta essencial para reforçar a segurança em Cuiabá, proporcionando uma presença constante e visível em áreas públicas e aumentando a sensação de segurança entre os moradores”, diz trecho do plano de governo de Abílio.
 
Já o atual presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União), Eduardo Botelho, foi sucinto sobre a proposta: “Implementar a Guarda Municipal”. Procurada, a assessoria de imprensa do chefe do Legislativo estadual explicou que, a ideia principal é tirar do papel a criação do órgão. “Ser armada é consequência”, respondeu.
 
Lúdio, por sua vez, manifestou desejo de criar a “Guarda Municipal Cidadã”. O petista, que é contra o armamento, prometeu apresentar o Plano de Cargos, Salários e Carreira, do Código de Conduta da categoria e aquisição de equipamentos (carros, motos, bicicletas, coletes e armamento).
 
O deputado também prometeu instalar câmeras nas fardas dos agentes da Guarda Municipal e nas viaturas. A ideia é resguardar a atuação dos guardas municipais e os próprios cidadãos.
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