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Sem dinheiro para despesa trabalhista, Misael negocia auxílio emergencial para funcionários da associação do Shopping Popular

Da Redação - Mayara Campos

Às vésperas de completar um mês da tragédia que assolou o Shopping Popular de Cuiabá, o presidente da associação, Misael Galvão, afirmou que busca conseguir um auxílio emergencial para cerca de 60 funcionários do centro comercial, que são contratados via CLT, enquanto a associação não tem fundos financeiros para arcar com as despesas trabalhistas. As tratativas são feitas com o Ministério Público do Trabalho (MPT).

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Os funcionários estão sem receber os salários e permanecem em casa no momento. Apenas cerca de 10 trabalhadores seguem em atividade, de forma emergencial. Também há funcionários terceirizados, como o pessoal da limpeza, segurança, administrativo, entre outros.

“Hoje, essa grande maioria está em casa, porque não temos condição ainda, e deixamos para ficar em casa, porque realmente a gente não tem a questão financeira para poder mantê-los trabalhando. Nós estamos tentando uma mesa setorial, que é um acordo, para que o Ministério possa liberar uma bolsa emergencial para os funcionários terem recursos até que a gente se restabeleça. Acredito que em dez dias a gente resolve isso, já está na fase final, mas quem está conduzindo isso são eles”, declarou Galvão ao Olhar Direto.

O presidente reforça que todos terão seus direitos garantidos e ninguém vai ficar sem receber os salários atrasados. Além disso, a associação não pretende realizar alguma demissão.

“Nós só estamos esperando voltar à normalidade para que a gente possa ter eles de volta, porque são muito importantes para nós.  O Shopping Popular, nesses 29 anos, todos os colaboradores ajudaram a construir. Então, ninguém vai ficar desamparado”, declarou Misael.

“Não passa na minha cabeça, não passa na cabeça do shopping, nossa administração [a demissão]. Nós não esperávamos passar por isso, mas estamos passando. Nós vamos voltar, se Deus quiser que nós vamos voltar. E nós não vamos voltar com os nossos. É só questão de tempo”, complementou.

No último final de semana, Misael também anunciou que os lojistas do Shopping Popular serão realocados no estacionamento da antiga estrutura. No momento, a associação aguarda a autorização do Governo do Estado para que a empresa responsável monte a estrutura provisória. O prazo é de cerca de 20 dias.
 
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