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Mendes diz que suposta trama do CV para matar prefeito e PM's assusta e volta a cobrar Congresso Nacional

Da Redação - Luis Vinicius / Do local - Max Aguiar

“O cidadão está assustado”. A fala é do govenador Mauro Mendes (União) ao ser questionado sobre uma suposta trama de membros do Comando Vermelho (CVMT) para executar o prefeito de Nova Ubiratã, Edegar José Bernardi (Neninho da Nevada), e outros dois policiais militares. O chefe do Executivo estadual afirmou que o crescimento das facções criminosas é reflexo de leis frouxas e voltou a cobrar do Congresso Nacional normas mais rígidas.

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“Eu tenho falado muito sobre isso. As facções criminosas estão crescendo no país, o crime organizado cresce e as nossas leis brasileiras fazem com que a Segurança Pública bata a cabeça. É uma brincadeira de gato e rato, prende e solta. Ninguém aguenta isso”, disse Mendes durante entrevista coletiva na tarde desta quarta-feira (14).
 
Por envolvimento na ação, três membros do Comando Vermelho foram presos após, no último domingo (11). Após concluírem os assassinatos, eles receberiam a quantia de R$ 8 mil.
 
“Assusta a todos os cidadãos. O cidadão está assustado. Só que eles não assustam Brasília, porque pode vir uma reação de lá. Então, eles ficam atormentando a sociedade no Brasil inteiro. O Brasil mudou, mundo mudou, a sociedade mudou, surgiram as facções criminosas há pouco mais de 20, 30 anos no Basil, estão dominando grande parte do território brasileiro enquanto isso o Congresso Nacional está deitado em berço esplendido”, criticou o governador.
 
Para tentar mudar o cenário, Mendes, novamente, sugeriu mudanças no Código Penal. Para ele, o caderno de normas está ultrapassado.
 
“Têm pessoas que são presas 5, 6, 9 vezes no ano. Prende, coloca lá aí vem uma audiência de custódia ou um alvará e solta o meliante. Isso é uma luta que nós vamos continuar combatendo, mas se quer dar jeito é o Congresso Nacional visitar o Código Penal brasileiro que é de 1940. Ninguém aqui era nascido quando inventaram ou criaram o Código Penal”, completou.
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