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Mauro afirma que nomeará aprovados em concurso da Saúde apenas conforme as demandas do setor

Da Redação - Rafael Machado/ Do Local - Max Aguiar

O governador Mauro Mendes (União) afirmou que a nomeação dos aprovados no último concurso público da Saúde ocorrerá conforme as necessidades específicas do setor. Ele destacou que o certame foi realizado para cadastro de reserva e que a convocação dos aprovados seguirá um planejamento estratégico, sem especificar quantos serão chamados ou quando isso ocorrerá.

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"O governo pode nomear 10, pode nomear 100, pode nomear 50, pode nomear 200, pode nomear 400, nomearemos o que for necessário para atender à administração pública. Faremos isso dentro de um planejamento e de uma reorganização que estamos implementando na rede de saúde", afirmou durante coletiva à imprensa na quarta-feira (14).

Mauro também mencionou que o estado está promovendo um "choque de gestão" em todos os setores, visando resultados positivos, como na educação, onde Mato Grosso saltou da 22ª para a 8ª posição no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Segundo ele, o mesmo será feito na saúde.

O governador enfatizou que sua administração não se rende a interesses de categorias ou a corporativismos.

"Cidadãos, fiquem tranquilos. Estamos aqui administrando com foco na população, buscando o melhor resultado para a sociedade. Os números na educação mostram isso claramente, e na saúde não será diferente. Não administro baseado em corporativismo ou em interesses de grupos específicos, que são legítimos, mas não devem ditar a gestão do estado. Nomearemos de acordo com as necessidades específicas que temos", reforçou.

O tema voltou a ser discutido durante a participação do secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, em uma audiência pública na Assembleia Legislativa, onde prestou contas sobre os valores arrecadados pelo Fundo Estadual do Equilíbrio Fiscal (FEEF). Durante o debate, ele foi questionado sobre a convocação dos aprovados.

Figueiredo informou que solicitou ao governador a convocação, pelo menos, dos aprovados em áreas específicas, como médicos especialistas e técnicos, para auxiliar no controle de doenças e na avaliação dos contratos da secretaria. Segundo o secretário, a contratação dos 406 classificados representaria um aumento de R$ 53 milhões anuais nas despesas da Secretaria Estadual de Saúde (SES).
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