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Polícia diz que não foram encontrados indícios de trama para matar prefeito e PM's; prisão de suspeitos é mantida

Da Redação - Luis Vinicius

A Polícia Civil de Nova Ubiratã (490 km de Cuiabá) não encontrou elementos suficientes que pudessem apontar que existia uma trama de membros do Comando Vermelho (CVMT) para executar o prefeito do município, Edegar José Bernades, o Neninho da Nevada (União). No entanto, o comando da Polícia Militar, em uma reunião com a equipe do chefe do Executivo, comprometeu-se a reforçar a segurança de Neninho durante o período eleitoral. Ele é candidato à reeleição.

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“A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Nova Ubiratã, informa que após receber informações sobre um suposto atentado contra o prefeito do município, iniciou as investigações para verificar a veracidade dos fatos. Após oitiva do suspeito e outras diligências investigativas foi concluído que não há fatos consistentes que possam corroborar que realmente ocorreria um atentado contra o gestor público”, diz trecho de nota da Polícia Civil encaminhada à imprensa.
 
Ao todo, três faccionados. Eles foram localizados no último domingo (11). Além do prefeito, segundo uma denúncia anônima, dois policiais estariam na mira dos supostos assassinos. A cabeça do trio estaria a jogo pelo valor de R$ 8 mil.
 
Entretanto, em depoimento, os três negaram qualquer tipo de plano para executar os agentes públicos. O trio foi submetido à audiência de custódia e a Justiça converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva.
 
Os suspeitos foram presos em flagrante após uma operação policial. Durante a ação, realizada pela Força Tática de Sorriso (420 km de Cuiabá) e a Polícia Civil, foram encontrados nas residências dos acusados substâncias análogas à pasta base de cocaína, celulares de várias marcas, balanças de precisão e uma espingarda modificada.
 
Os suspeitos disseram que estavam preparando as drogas para venda no momento da abordagem.
 
Durante a audiência de custódia, o juiz Victor Lima Pinto Coelho destacou que o tráfico de drogas é um crime que não só atinge diretamente a sociedade, causando insegurança e fomentando outros crimes, mas também gera consequências graves para o sistema de saúde pública. Ele mencionou que a soltura dos acusados poderia comprometer a credibilidade da Justiça e incentivaria a sensação de impunidade.
 
Com a decisão, os mandados de prisão preventiva foram expedidos, e os suspeitos permanecerão detidos à disposição da Justiça. As investigações continuam e a Polícia Civil encarregada de concluir o inquérito policial (IP). 
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