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Representações contra vereadores serão concluídas após as eleições; reeleitos podem perder mandato
Da Redação - Rafael Machado
As representações que tramitam na Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara de Cuiabá contra os vereadores Marcrean Santos e Paulo Henrique, ambos do MDB, serão concluídas no final de outubro, logo após as eleições municipais.
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O presidente da comissão, Rodrigo Arruda e Sá (PSDB), afirmou que, caso os colegas sejam reeleitos, isso não impedirá que possam ser cassados e ter o próximo mandato suspenso.
Sobre o processo envolvendo Paulo Henrique, Rodrigo explicou que a comissão tem um prazo de 45 dias para analisar toda a documentação relacionada à operação Ragnatela, que investiga o possível envolvimento do parlamentar em um esquema de lavagem de dinheiro em casas noturnas.
De acordo com as investigações da Polícia Federal, o vereador teria atuado como intermediador entre uma facção criminosa e servidores da prefeitura para a liberação de licenças e alvarás para casas noturnas supostamente usadas no esquema. Paulo Henrique nega todas as acusações.
“Já passaram 15 dias e estamos analisando minuciosamente as 5 mil páginas do processo, juntamente com nosso advogado, para entender melhor o caso e verificar se houve alguma transgressão jurídica que seja compatível com o Código de Ética desta Casa, a fim de fechar o relatório final”, explicou.
Quanto ao processo contra Marcrean Santos, o presidente da comissão informou que as primeiras audiências ocorrerão na próxima semana, com depoimentos do vereador e do médico Marcus Vinícius, que apresentou a denúncia.
Marcrean é alvo de uma representação que pode resultar em sua cassação, após uma confusão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do antigo Pronto Socorro de Cuiabá. O médico acusa o vereador de ter usado seu cargo público para intimidá-lo durante o expediente, gritando e proferindo ameaças para obter informações de interesse pessoal fora do horário estabelecido. O parlamentar nega que tenha agido de forma grosseira e alegou que foi à unidade apenas para buscar informações.
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Quanto ao processo contra Marcrean Santos, o presidente da comissão informou que as primeiras audiências ocorrerão na próxima semana, com depoimentos do vereador e do médico Marcus Vinícius, que apresentou a denúncia.
Marcrean é alvo de uma representação que pode resultar em sua cassação, após uma confusão na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do antigo Pronto Socorro de Cuiabá. O médico acusa o vereador de ter usado seu cargo público para intimidá-lo durante o expediente, gritando e proferindo ameaças para obter informações de interesse pessoal fora do horário estabelecido. O parlamentar nega que tenha agido de forma grosseira e alegou que foi à unidade apenas para buscar informações.