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MT lidera ranking nacional e registra mais de 7,7 mil focos de incêndio

Da Redação - Rodrigo Costa

Mato Grosso lidera ranking de estados com maior número de focos de incêndio no país. Segundo dados do Programa BDQueimadas do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), o estado registrou 7.762 focos de incêndio apenas no período de 1º de agosto até esta quinta-feira (22).

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Somente nas últimas 24 horas foram registrados 1.730 novos focos de incêndio em Mato Grosso. O Pará aparece em segundo lugar no ranking, com 7.516 focos, seguido da Amazônia (6.021), Mato Grosso do Sul (3.926) e de Rondônia (2.572). 

O Corpo de Bombeiros combate 23 incêndios florestais no Estado nesta quinta-feira (22). Atuam 158 homens em campo, com apoio de três aviões, um helicóptero, 49 viaturas, entre caminhões-pipa e caminhonetes, 11 máquinas e quatro barcos.

No Pantanal, 63 bombeiros estão distribuídos na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Sesc Pantanal, em Barão de Melgaço; no km 16 da Transpantaneira, na Fazenda Cambarazinho e Porto do Triunfo, em Poconé; e na divisa com a Bolívia e em Porto Conceição, em Cáceres. Nesses locais, os militares contam com um avião, 16 viaturas, 11 máquinas, quatro barcos e um caminhão-pipa.

O Batalhão de Emergências Ambientais (BEA) monitora com satélites incêndios no Parque Estadual Cristalino e Fazenda Conquista, em Novo Mundo; na Fazenda Floresta VII, em Apiacás; na Fazenda Bauru, em Colniza; na Reserva Quelônios do Araguaia, em Cocalinho; Lagoa Bonita, em Luciara; na Fazenda São Paulo do Arino, em Diamantino; no Projeto de Assentamento Reunidas, em Santa Terezinha; na Fazenda Mata Clara, em Vila Rica; Fazenda Água Bonita, em General Carneiro; em Querência e Nossa Senhora do Livramento.

São monitorados também incêndios florestais na Terra Indígena Capoto Jarinã, em Peixoto de Azevedo, na Terra Indígena Sangradouro/Volta Grande, na região de Poxoréu, General Carneiro e Novo São Joaquim, na Terra Indígena Perigara, em Barão de Melgaço. O Corpo de Bombeiros só não entrou nos locais porque é necessária autorização da Funai.

Todos os incêndios combatidos pelos militares também são monitorados pelo BEA para orientar as equipes em campo.

A estiagem severa e a baixa umidade do ar têm contribuído para a propagação das chamas, e o Corpo de Bombeiros pede que a população colabore e respeite o período proibitivo. A qualquer indício de incêndio, os bombeiros orientam que a denúncia seja feita pelos números 193 ou 190.
 
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