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Em menos de uma semana, seis cidades decretaram situação de emergência por escassez de água

Da Redação - Rafael Machado

Em menos de uma semana, seis cidades de Mato Grosso decretaram situação de emergência devido à falta de água. A falta de chuva e o clima seco têm afetado o nível dos córregos e rios que abastecem Juara, Rondolândia, Cáceres, Jangada, Chapada dos Guimarães e Nova Bandeirantes.

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A escassez de água tem causado prejuízo à saúde da população, além de afetar a economia desses municípios que têm como principal base os setores de agricultura, agricultura familiar e agropecuária que, com regime híbrido abaixo do normal, temem na perda da produção e até mesmo na morte de animais por desidratação.

Em Chapada dos Guimarães, o prefeito Osmar Froner ressaltou que a cidade está há três meses sem chuva e que o nível dos córregos e cachoeiras da região entraram em níveis preocupantes, o que tem afastado os turistas dos principais pontos de visitação.

Diante do cenário, os prefeitos têm estabelecido medidas de racionalização da água para evitar uma possível crise, como a proibição de abastecer ou substituir água de piscinas, lavagem de fachadas, calçadas, pisos, muros e veículos com o uso de mangueiras.

Em Nova Bandeirantes, por exemplo, o prefeito Cesar Augusto Périgo decidiu reduzir o horário de funcionamento dos órgãos públicos de 8h para 6h como forma de economizar água.

Previsão

Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), para o mês de setembro, a previsão no estado é que ocorra chuvas próximas ou abaixo da média devido à persistência de massas de ar seco na região Centro Oeste, o que resulta na diminuição da umidade relativa do ar.
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