O candidato a prefeito de Cuiabá, Eduardo Botelho (União), afirmou que, caso eleito, seu vice, o médico Marcelo Sandrin (Republicanos), não deverá assumir a Secretaria Municipal de Saúde. Segundo Botelho, Sandrin atuará como uma espécie de conselheiro da Pasta, utilizando sua vasta experiência como administrador do Hospital Santa Helena, que realiza trabalho filantrópico.

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Em entrevista ao PodOlhar, Botelho destacou que Sandrin, em vez de ser secretário, terá um papel estratégico. "Ele vai cobrar do CEO da empresa, que seria o caso do secretário, todos os cumprimentos de meta. Acho que, dessa forma, ele vai ajudar mais com sua experiência, visitando os postos de saúde, olhando onde está tendo algum problema e ajudando a resolver", afirmou Botelho, destacando os mais de 40 anos de atuação do médico.

Botelho também frisou que, até o momento, nenhum dos nove partidos de sua coligação pediu cargos em uma eventual gestão. "Por incrível que pareça, ninguém veio pedir cargo para mim. Ninguém. Não sei se é porque nós já estávamos no estilo que foi feito com o governo [de Mauro Mendes], porque com o Mauro também ninguém pediu cargo para ele".

O candidato revelou que o governador Mauro Mendes (União) fez apenas uma recomendação ao anunciar apoio à sua candidatura: que faça uma "administração técnica, voltada para resolver os problemas de Cuiabá" e que evite "politicagem".

"Todos me conhecem. Todos sabem que eu tenho a minha personalidade. Todos sabem como eu atuo, como tenho atuado na Assembleia. Temos sido parceiros do governador, mas não deixando de fazer as pontuações, não deixando de fazer as discussões", disse Botelho, ressaltando que, em sua visão, parceria não implica em seguir cegamente as orientações políticas.