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Habilitação de hospital para transplante de rim vai reduzir número de pacientes em hemodiálise, destaca deputado

Da Redação - Rafael Machado/ Do Local - Max Aguiar

O deputado estadual Dr. João (MDB), primeiro-secretário eleito da Assembleia Legislativa de Mato Grosso,  comemorou a retomada dos transplantes de rim em Mato Grosso. O Hospital São Mateus foi habilitado para a realização do procedimento na última semana.

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"É uma grande luta nossa, desde 1992, quando fizemos o primeiro transplante. Depois fizemos mais de 100, e aí parou. Não importa o porquê, deixa pra lá. O importante é que agora retomou", afirmou.

Atualmente, Mato Grosso conta com cerca de dois mil pacientes em hemodiálise, e, segundo o Dr. João, muitos desses pacientes têm condições de passar por um transplante.

"Nem todos têm condições clínicas e cirúrgicas para fazer o transplante, mas uma grande parte tem. Então, a habilitação do Hospital São Mateus, junto ao Ministério da Saúde e à Secretaria Estadual de Saúde, é um grande avanço", destacou.

Inicialmente, o hospital realizará transplantes de doadores vivos, como parentes próximos com compatibilidade sanguínea.

"É uma equipe extremamente competente que vai trabalhar e vai começar a fazer transplante de doador vivo, ou seja, de pacientes aparentados – pai, mãe, primos que têm o mesmo grupo sanguíneo, obviamente", explicou.

Com o avanço do programa, o deputado mencionou que a previsão de transplantes com doadores falecidos, em casos de morte encefálica. O deputado lembrou que a habilitação do Hospital São Mateus foi resultado de um processo burocrático longo e complicado, que durou mais de um ano.

"Foi muito trabalho, o hospital fez tudo direitinho, bonitinho, e hoje se encontra habilitado pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria do Estado", comentou.

Todos os transplantes realizados pelo hospital serão feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Sobre o longo período sem a realização de transplantes no estado, o deputado destacou a falta de interesse político como uma das principais razões. Agora, com a retomada dos transplantes, Dr. João enxerga um futuro mais promissor para os pacientes.

"O importante é que retomamos, e daqui pra frente vamos tirar muita gente da fila e colocar de volta na vida, andando na rua. Hoje, a medicação que evita a rejeição é extremamente moderna e tem poucos efeitos colaterais, o que permite uma vida tranquila”, destacou.
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