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Preso por matar casal a tiros e queimar corpos por suposta traição fica em silêncio durante interrogatório
Da Redação- Amanda Divina
Valdinei Silva Santana, de 42 anos, permaneceu em silêncio durante interrogatório à Polícia Civil após ter sido preso por matar a esposa Gleiciane de Souza e o suposto amante dela, Vanderson Alves Ficho, ambos de 35 anos. As vítimas foram mortas a tiros e tiveram os corpos carbonizados na sexta-feira (6), em Jaciara (121 km de Cuiabá).
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De acordo com a delegada Anna Paula Marien Pereira, a mulher nunca havia registrado boletins de ocorrência nem solicitado medida protetiva contra Valdinei.
A autoridade policial ressaltou ser de extrema importância o pedido de medidas protetivas para as vítimas de violência doméstica. Pontuou ainda que os policiais conseguiram elucidar o crime com menos de 48 horas.
"98% das vítimas de feminicídio não tinham medidas protetivas, ou seja, as medidas inibem que situações extremas aconteçam. A prisão é uma parte de todos os elementos de informação que estão sendo reunidos. Graças ao trabalho incansável dos policiais, conseguimos dar uma resposta rápida à comunidade de Celma. Menos de 48h depois do crimes já estávamos com o deferimento da prisão preventiva em mãos e conseguimos cumpri-lá", pontuou a delegada.
Após ter a prisão mantida durante uma audiência de custódia, Valdinei foi encaminhado para uma penitenciária.
O caso aconteceu na sexta-feira (6) após Valdinei encontrar mensagens no celular da companheira que supostamente comprovavam uma traição dela com Vanderson. A mulher foi agredida e morta a tiros na frente dos filhos de oito e nove anos.
Em seguida, arrastou-a para a rua, onde a executou com vários tiros. Não satisfeito, o homem arrastou o corpo de Gleiciane por cerca de 30 metros, até a frente da casa de Vanderson.
Ao chegar à casa do suposto amante, o suspeito bateu na porta, e assim que a vítima abriu, foi atingida com um tiro no rosto. Vanderson, então, foi arrastado para fora e colocado ao lado do cadáver de Gleiciane. Empilhados, os corpos foram baleados diversas vezes.
Na sequência, o atirador colocou os corpos em uma picape VW Saveiro, que pertencia a Vanderson, encostou uma motocicleta Honda Pop ao lado do veículo e ateou fogo nos cadáveres e veículos.
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"98% das vítimas de feminicídio não tinham medidas protetivas, ou seja, as medidas inibem que situações extremas aconteçam. A prisão é uma parte de todos os elementos de informação que estão sendo reunidos. Graças ao trabalho incansável dos policiais, conseguimos dar uma resposta rápida à comunidade de Celma. Menos de 48h depois do crimes já estávamos com o deferimento da prisão preventiva em mãos e conseguimos cumpri-lá", pontuou a delegada.
Após ter a prisão mantida durante uma audiência de custódia, Valdinei foi encaminhado para uma penitenciária.
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Em seguida, arrastou-a para a rua, onde a executou com vários tiros. Não satisfeito, o homem arrastou o corpo de Gleiciane por cerca de 30 metros, até a frente da casa de Vanderson.
Ao chegar à casa do suposto amante, o suspeito bateu na porta, e assim que a vítima abriu, foi atingida com um tiro no rosto. Vanderson, então, foi arrastado para fora e colocado ao lado do cadáver de Gleiciane. Empilhados, os corpos foram baleados diversas vezes.
Na sequência, o atirador colocou os corpos em uma picape VW Saveiro, que pertencia a Vanderson, encostou uma motocicleta Honda Pop ao lado do veículo e ateou fogo nos cadáveres e veículos.