O agora deputado estadual, Gilberto Figueiredo (União) disse que a decisão em não continuar no comando da Secretaria de Estado de Saúde (SES) foi dele e não do governador Mauro Mendes (União). 

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Ele comentou que chefiar a pasta traz um desgaste físico e emocional grande e que precisava de um tempo para fortalecer seu projeto político, além de ajudar os aliados que colaboraram na votação que recebeu durante as eleições de 2024.

“Futuro a Deus pertence, jamais imaginei ser secretário de Saúde e até que essa foi uma decisão que nos norteou de forma harmônica. Então, nesse momento, uma decisão tomada com clareza com o governador, fiz o pedido para que me liberasse, esse é um cargo [secretário de estado] bastante desgastante, eu preciso me dedicar também a minha área política, preciso estar na Assembleia para ajudar o nosso candidato do União Brasil, Botelho, e para que eu possa também ajudar com os colegas que deram apoio na última eleição”, comentou.

Fora do Executivo, Gilberto vai se dedicar à campanha do candidato do União Brasil, Eduardo Botelho, a prefeito de Cuiabá. Caso ele vença o processo, Gilberto vai ser beneficiado por ser o primeiro suplente do partido.

“Na Assembleia tenho mais tempo para me dedicar junto a equipe de coordenação e nos empenharmos primeiro lugar está a eleição do nosso candidato a prefeito de Cuiabá que no nosso entendimento é o que tem mais vantagens comparativas em relação aos outros para consertar Cuiabá e por outro lado todos sabem eu não sou hipócrita eu sou beneficiado pela eleição do nosso candidato do nosso partido e aí eu me efetivado como deputado por dois anos”, explicou.

Ele vai ficar na Assembleia Legislativa até novembro, quando está previsto o encerramento da licença que Botelho pediu para se dedicar a eleição. Nesta semana, o governador Mauro Mendes ressaltou que para o governo, Gilberto não retornará mais.