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Mauro alerta para impacto da seca na safra e diz que focos de incêndio são maiores em assentamentos e terras indígenas
Da Redação - Rafael Machado
O governador Mauro Mendes (União) afirmou que a falta de chuvas em Mato Grosso pode afetar diretamente a safra agrícola e, consequentemente, a economia do Brasil. Ele destacou que o estado, sendo o maior produtor do agronegócio brasileiro, enfrenta a maior seca dos últimos 40 anos, o que traz sérias preocupações. Segundo o governador, a maioria dos focos de incêndio acontecem em regiões de assentamento rurais e terras indígenas.
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"Tivemos registro de algumas chuvas em alguns pontos, mas grande parte do estado ainda está sem receber chuvas nesse período, maior seca dos últimos 40 anos, estamos muito preocupados porque a previsão de chuva, segunda a meteorologia, deve acontecer a partir da segunda quinzena de outubro, o que pode complicar as duas safras que nós produzimos", afirmou em entrevista ao Jornal da Manhã, na Jovem Pan, nesta segunda-feira, 16.
Sobre o combate aos incêndios, Mendes ressaltou o trabalho do governo, que já investiu R$ 75 milhões este ano para conter as queimadas e o desmatamento ilegal. No entanto, ele destacou que as áreas de difícil acesso, como parques e reservas indígenas, dificultam o combate ao fogo.
"Começa uma queimada em um parque, em uma reserva indígena ou em algumas áreas de difícil acesso, dificilmente você consegue chegar rapidamente com o carro do Corpo de Bombeiro, com equipe de brigadistas, isso dificulta muito o combate, mas o governo de Mato Grosso tem muito trabalho. Começamos em março, bem antes de começar o período de seca e estiagem", explicou.
O governador também rebateu as críticas de que os produtores rurais seriam responsáveis por colocar fogo em suas terras, ressaltando que as queimadas trazem grande prejuízo ao setor.
“Tem gente que fica falando besteira: “os produtores colocam fogo”. Meus Deus, esse é um prejuízo gigante para eles queimar aquela palhada, aquilo é matéria-prima para a próxima safra, então nenhum produtor coloca fogo, agora, infelizmente, por algum acidente, algum descuido de alguém ou até criminosamente esses focos de incêndio têm iniciado em áreas produtivas trazendo prejuízo para nossa população no setor agrícola de Mato Grosso.
Ele apresentou dados de que a maioria dos focos de incêndio acontecem em regiões de assentamento rurais e de aldeias indígenas do que em áreas produtivas.
“Nós temos um mapeamento aqui que aponta que nas áreas produtivas é 1.1 focos de incêndio para cada 100 quilômetros quadrados, em reservas indígenas são 5.1, em áreas de preservação de conservação 4.7 em assentamento, aquelas pequenas propriedades, 6, ou seja, seis vezes mais focos nas pequenas propriedades, principalmente em assentamentos, do que nós temos na área produtiva”, ressaltou.
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Sobre o combate aos incêndios, Mendes ressaltou o trabalho do governo, que já investiu R$ 75 milhões este ano para conter as queimadas e o desmatamento ilegal. No entanto, ele destacou que as áreas de difícil acesso, como parques e reservas indígenas, dificultam o combate ao fogo.
"Começa uma queimada em um parque, em uma reserva indígena ou em algumas áreas de difícil acesso, dificilmente você consegue chegar rapidamente com o carro do Corpo de Bombeiro, com equipe de brigadistas, isso dificulta muito o combate, mas o governo de Mato Grosso tem muito trabalho. Começamos em março, bem antes de começar o período de seca e estiagem", explicou.
O governador também rebateu as críticas de que os produtores rurais seriam responsáveis por colocar fogo em suas terras, ressaltando que as queimadas trazem grande prejuízo ao setor.
“Tem gente que fica falando besteira: “os produtores colocam fogo”. Meus Deus, esse é um prejuízo gigante para eles queimar aquela palhada, aquilo é matéria-prima para a próxima safra, então nenhum produtor coloca fogo, agora, infelizmente, por algum acidente, algum descuido de alguém ou até criminosamente esses focos de incêndio têm iniciado em áreas produtivas trazendo prejuízo para nossa população no setor agrícola de Mato Grosso.
Ele apresentou dados de que a maioria dos focos de incêndio acontecem em regiões de assentamento rurais e de aldeias indígenas do que em áreas produtivas.
“Nós temos um mapeamento aqui que aponta que nas áreas produtivas é 1.1 focos de incêndio para cada 100 quilômetros quadrados, em reservas indígenas são 5.1, em áreas de preservação de conservação 4.7 em assentamento, aquelas pequenas propriedades, 6, ou seja, seis vezes mais focos nas pequenas propriedades, principalmente em assentamentos, do que nós temos na área produtiva”, ressaltou.