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Leitão diz que Fávaro poderia ser presidente dos EUA se tivesse conseguido todo dinheiro que anuncia

Da Redação - Max Aguiar

No grande ato político realizado em Cuiabá na quinta-feira (5), o candidato Nilson Leitão (PSDB) chamou de mentiroso o senador interino Carlos Fávaro (PSD). O foco da crítica foi o programa eleitoral do adversário, em que Fávaro anuncia recursos trazidos para Mato Grosso no curto período em que está no Senado. 

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Segundo Leitão, o que Fávaro faz é mentira. Ironizando o adversário, o tucano afirmou que se o interino conseguisse mais de R$ 1 bilhão em três dias de mandatos, ele poderia se candidatar a presidente dos Estados Unidos. 

"Mentira do candidato. O governo apresentou um programa de recuperação e reposição de dinheiro para todos os municípios do Brasil. Na verdade, Mato Grosso perdeu R$ 9 milhões com essa emenda. Ele apresentou uma emenda, o candidato começa uma campanha mentindo. Com prepotência. Se ele conseguisse esse dinheiro todo em quatro meses poderia ser presidente dos EUA e não senador de Mato Grosso. Com mentira não dá. A mentira é mais sórdida que a própria corrupção. O programa que trouxe recurso para Mato Grosso é do governo. O político não pode querer se enaltecer contando lorota e com chapéu alheio", ponderou o candidato.

Apesar de todo apontamento contra os adversários, Leitão espera que nessa última semana de disputa as suas propostas cheguem a mais pessoas. Porém, para Leitão a disputa é muito desigual. Enquanto uns usam dinheiro para comprar votos, outros usam até a popularidade do presidente para convencer o eleitor. 

"Estou empolgado. Minha campanha não tem as riquezas que os adversários têm. Tem ai os maiores bilionários bancando, numa situação agressiva comprando prefeito e bancando prefeito, o que inclusive é crime. Tem uma candidata que se diz apoiada pelo presidente da Republica, por conta da popularidade do presidente. Mas vamos chegar, com certeza vamos". comentou o candidato. 

Vacina e Dória

E se eleito, Leitão já tem uma prioridade para o mandato, que é na questão da saúde. Segundo ele, o alinhamento com o governo do estado vai ficar em conta da compra da vacina para o tratamento da Covid-19. 

"Com certeza absoluta e tem que priorizar. Esse assunto é grave e precisa ser prioridade. Já levou mais de 3,800 mato-grossense e tem que tratar esse assunto sem política. Tem que ter prevenção".

Uma grande polêmica em torno da vacina foi colocada às luzes quando o presidente Jair Bolsonaro desistiu comprar a vacina produzida na China e o governador de Saõ Paulo, João Dória que é do mesmo partido de Leitão, confirmou que irá adquirir o medicamento para todos os moradores do estado. Leitão disse que o partido é assim e que ele não é seguidor de Dória. 

"O dória não sou eu. Por isso se chama partido. Eu tenho minha vida própria, sou seguidor de Dante de Oliveira, não sou seguidor de Dória. Algunjs usam isso pra fazer eu perder perder voto. Eu não sou alguém que será experimentado. Eu enfrentei CPIs, enfrentei o PT, enfrentei o Impeachement e acima de tudo eu tenho recurso nos 141 municípios de MT. Eu debati o problema do Brasil.  Eu não fui covarde na Câmara e trabalhei pra todos. Dória é Dória, Nilson é Nilson", frisou.  
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