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Abílio afirma que 'fakes' atrapalharam, crê que não caiu nas pesquisas e denuncia uso da máquina
Da Redação - Arthur Santos da Silva/ Isabela Mercuri
Candidato ao cargo de prefeito de Cuiabá, Abílio Junior (Podemos) avaliou que cumpriu seu papel ao mostrar uma via contra os supostos atos de corrupção cometidos pelo atual gestor, Emanuel Pinheiro (MDB). Neste domingo (29), ao comparecer para votar, o político avaliou sua campanha, reclamou sobre disseminação de fake news, disse que não caiu nas pesquisas e fez uma última denúncia. Segundo ele, a máquina pública está sendo usada para influenciar eleitores.
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“Nós fizemos a nossa parte, explanamos as nossas ideias, fizemos a melhor proposta para Cuiabá, mostramos as questões da corrupção durante todo o tempo que a gente teve combatente na Câmara Municipal. Hoje é o dia da população fazer sua avaliação, hoje é o dia que a população será o juiz. A população tomará a decisão se vale a pena a continuidade de uma pessoa envolvida em escândalos ou se ela aceita uma proposta melhor do município”, salientou Abílio.
O candidato reclamou que as propagandas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e as ações da Polícia Federal para combater as fake news, segundo ele, não foram trazidas à realidade. "Foi mais propaganda do que ações na prática. Foi uma campanha muito focada nas fakes. Prejudicou o processo democrático”.
“Nós ganhamos mais de 30 minutos no programa eleitoral do adversário porque fez muita calúnia e difamação e nós provamos que é mentira. Teve nota da Igreja, nota de vários outros, até padrasto falso arrumaram. A gente conseguiu vencer na Justiça todas as mentiras, mesmo assim tem o prejuízo”.
Ciente do crescimento do adversário, Abílio recuou de sua antiga postura confiante. “Eu acredito que é inesperado. É um resultado que ninguém pode prever. É só esperar, se nenhum hacker invadir para travar a apuração do resulta, mas é torcer para que possa ser acompanhado o resultado”. Para o candidato, sua campanha não perdeu votos. “Não é uma queda, é um crescimento de ambas as partes”.
O membro do Podemos aproveitou a ocasião de seu voto para denunciar suposto uso da máquina pública para influenciar servidores. “Eu percebi diversas viaturas da prefeitura e da Câmara Municipal circulando com diversas pessoas. A Câmara não tem papel nenhum hoje. A Câmara, o papel da Câmara é ficar neutra. O uso da máquina pública para tentar influenciar o processo eleitoral está muito grande”.
Abílio Junior comentou ainda ocorrência registrada contra o vereador eleito Marcrean Santos (PP), pego fazendo boca de urna e transporte irregular de eleitor na manhã deste domingo. “Eu soube que ele fugiu. E eu vi um vídeo, ele falando que continua trabalhando, ou seja, não deveria. Ele falou: ‘eu continuo trabalhando e é 15 neles’. Acho que ele acabou criando uma prova contra ele mesmo”.
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