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DHPP prende oito membros do CV por assassinato de vendedores por engano

Da Redação - Fabiana Mendes

A Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) prendeu oito membros do Comando Vermelho investigados pela morte de três vendedores de tapetes da cidade de São Paulo, que estavam no bairro Nova Esperança II, em Cuiabá, em outubro de 2019. As vítimas foram identificadas como Davi Pereira Jesus Santos e Eliomar Pereira Vidal, ambos de 25 anos, e Nicolas Rian Vaz dos Santos, de 18.

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Os mandados foram cumpridos na manhã desta quinta-feira (10) e quatro dos acusados já se encontram presos na Penitenciária Central do Estado (PCE), onde cumprem pena por outros crimes. Uma mulher, que também é alvo da operação, atualmente se encontra foragida.
 
Os investigados foram presos durante operação conduzida pelo delegado Caio Fernando Albuquerque, em novembro deste ano, para esclarecer a morte de Diego Gomes Vilela, 22 anos, ocorrida em 2019, no bairro Jardim Industriário, na capital.
 
Os demais foram identificados através da operação conduzida pelo delegado Mário Santiago. Segundo ele, no momento das execuções, sete pessoas estavam na casa, mas apenas três delas foram atingidas. Um dos vendedores estaria com uma namorada.
 
Investigação
 
A DHPP aponta que as vítimas estavam morando na residência onde foram mortas cerca de uma semana antes do crime. Quando chegaram na região, passaram a ser monitorados e inclusive foram levados para uma casa, onde foram ‘julgados’ pelo tribunal do crime da facção.
 
Os criminosos pegaram os celulares das vítimas, e, na ocasião, elas foram liberadas e retornaram para casa. No entanto, dias depois, os vendedores foram surpreendidos pelos bandidos.
 
“Os jovens vieram do estado de São Paulo para trabalhar na nossa capital e foram confundidos com membros de uma facção paulista [Primeiro Comando da Capital]. De acordo com as investigações, pelo menos oito suspeitos participaram deste triplo homicídio e eles fazem parte de uma facção criminosa [Comando Vermelho]”, explicou o delegado Mário Santiago, em coletiva de imprensa na DHPP.
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