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Direção do Cuiabá diz que zagueiro Luiz Gustavo xingou médica do time e tentou levar prontuário à força

Da Redação - Pedro Coutinho Bertolini

O vice-presidente do Cuiabá, Cristiano Dresch, emitiu nota pública para explicar alguns pontos que envolveram as palavras ríspidas trocadas entre ele e o zagueiro Luiz Gustavo. O atleta acusa Cristaino, por meio de processo trabalhista, de ameaça e assédio moral. Por outro lado, o vice pontuou episódios de violência e insubordinação de Luiz e garantiu que o clube quitou todas as suas obrigações contratuais e que rebaterá todas as acusações na Justiça.

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Na nota, Cristiano aponta um episódio de violência e insubordinação de Luiz Gustavo no dia 25 de janeiro de 2021. Neste dia, o jogador tentou tirar laudo médico à força da mão da doutora Lívia Borges de Souza, além de ter xingado a mesma e ter chutado a porta da sala.

No episódio, Luiz teve que ser contido por seu supervisor Daniel Freitas e depois disso proferiu palavras em tom de ameaça: “Se você quiser me ver mais bravo do que estou, não chega perto de mim”, teria dito. O zagueiro ainda teria tentado levar seu prontuário das dependências do clube, sendo que os documentos deveriam permanecer lá.

Conforme descrito, o atleta cometeu ações de conduta antiprofissional inadequada à sua profissão e que tais condutas podem ser confirmadas por ex-companheiros e ex-superiores do Cuiabá. Isso resultou em multa por infração disciplinar à Luiz.

Cristiano alegou que diversas vezes presenciou Luiz dizendo ‘time de merda’ e ‘time pequeno’ e que isso acarretou em uma ‘conversa ríspida’ enter os dois. Afirmou também que não teve intenção de ameaçá-lo ou assediá-lo. Defender a instituição foi a justificativa usada pelo dirigente às causas da discussão entre ambos.

Cristiano explanou que antes de discutir com Luiz, o mesmo teria reclamado para doze pessoas que havia ‘muita gente falsa’ no Cuiabá e incitou seus companheiros a não seguirem os protocolos médicos do clube.

Ação trabalhista

Na ação trabalhista, Os advogados do atleta afirmam que o Cuiabá descumpriu a lei ao não manter o vínculo com o jogador, com o retorno das suas atividades no clube, encerrado o período de vigência do afastamento pelo INSS. Eles também questionam o fato de o Cuiabá não ter seguro por acidente de trabalho, conforme determina a Lei Pelé (9.615/98).

O zagueiro pede R$ 2,5 milhões por ameaça e assédio moral. De acordo com o processo, após cinco notificações extrajudiciais enviadas pelos representantes do atleta, o clube ofereceu um acordo de indenização, no valor de R$ 400 mil, mas a quantia não foi aceita.


Por outro lado, o Cuiabá reitera que quitou todas as suas obrigações contratuais, como é praxe desde sua fundação, e que rebaterá todas as acusações na Justiça.
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