“É natural, as mudanças são naturais. O governador nomeia o secretário que ele quer, o diretor nomeia quem ele quer, o secretário-adjunto monta equipe e assim que funciona, tem missão para todo mundo, ninguém é dono de cadeira nenhuma. A missão dele foi fazer a intervenção, fazer adequações, ele fez e entrou outro no lugar. Quando a gente fala que não pode ser mexido, parece que a pessoa é dona do lugar”, disse.
Agno foi responsável pela operação ‘Elison Douglas’ que endureceu os procedimentos na PCE e fez um verdadeiro ‘limpa’ na unidade, apreendendo centenas de aparelhos celulares. No Sistema Penitenciário há mais de 15 anos, ele é conhecido por resolver os problemas das penitenciárias de Mato Grosso.
“Ninguém é dono de cadeira nenhuma. As intervenções são feitas de acordo com perfil e necessidade do instituto, ordem, organismo. Então, se precisou mexer na unidade, vai mexer. Igual trabalho de jornalista, um dia você está em um blog e no outro dia você está no outro, assim como está em outra emissora. Não quer dizer que você é menos competente”, acrescentou o secretário.
A remoção de Agno, que criou o Grupo de Intervenção Rápida (GIR), foi assinada pelo governador Mauro Mendes (DEM) e pelo secretário-chefe da Casa Civil, Mauro Carvalho, e publicada no Diário Oficial do Estado que circulou no dia 3 de maio. O atual diretor, Lindomar Henrique da Silva passou a exercer interinamente a função de diretor três dias antes de Agno ser exonerado.