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Mauro diz que vai conversar pessoalmente com Jayme e retruca: ‘Está desejando que não saia o BRT?’

Da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Max Aguiar

O governador Mauro Mendes (UB) se disse surpreso, na manhã desta terça-feira (15), acerca das críticas que tem recebido do senador Jayme Campos (UB). Segundo Mendes, ele prefere conversar pessoalmente com o correligionário. No entanto, questionou o por quê de Campos ter criticado a escolha pelo BRT e afirmou: “Está desejando que não saia?”.

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Na segunda-feira (14), Jayme afirmou que o BRT não seria concluído e também custaria prejuízos financeiros para o estado. O senador também disse que, se não for respeitado, não irá apoiar Mauro em uma eventual campanha para reeleição.

“Eu vou conversar com o Jayme pessoalmente, porque é ruim responder coisas assim. Mas eu nunca faltei com respeito com ninguém, muito menos com ele, eu trato todo mundo com o devido respeito. Agora, não sei qual é a insatisfação no final do dia dele. Vou conversar com Jayme e entender o que está acontecendo”, disse Mauro na manhã desta terça-feira (15).

Sobre o BRT, o governador afirmou que a licitação já está ‘na praça’ e que o Governo do Estado não deve mais nada. “Porque ele [Jayme] está apostando que não sai [o BRT]? Está desejando que não saia? Tem uma licitação na praça, um projeto feito por grandes profissionais, por um monte de gente, com a licitação na praça.Assim como tem dezenas de licitações na praça e todas estão saindo. Porque que o VLT não vai sair? A dívida... o governo não deve um centavo mais daquela maldita história, daquela roubalheira que aconteceu em Mato Grosso durante um período. Então... estamos passando a limpo um monte de coisas no estado e isso também”, completou.

Reuniões com opositores

O governador preferiu não criticar o fato de alguns de seus aliados e correligionários, como, além de Jayme, Fábio Garcia e Dilmar Dal Bosco, terem se reunido com opositores políticos. Na última semana, os três apareceram, em momentos diferentes, em fotos com o prefeito Emanuel  Pinheiro (MDB) ou o deputado federal Emanuelzinho (PTB).

Mauro disse, apenas, que os encontros políticos são normais, mas que ele se pauta para atender ao cidadão e, muitas vezes, algumas pessoas podem sentir que não recebem o que querem. “É natural que algumas pessoas, por interesses políticos ou pessoais, ou outros que eles possam esclarecer, e que é natural também, se você não consegue abarcar na sua espaçonave, no seu ônibus, todos os interesses políticos, eles vão construir seus projetos”, afirmou.
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