Imprimir

Notícias / Política MT

Botelho defende “esforço” por aliança que garanta Bolsonaro e Mauro no mesmo palanque

Da Redação - Airton Marques

O deputado estadual Eduardo Botelho admitiu que há um esforço para que o governador Mauro Mendes, ambos do União Brasil, conte com o apoio do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), na eventual tentativa de reeleição. Para isso, o parlamentar revela que o partido tem conversado com o grupo do senador Wellington Fagundes, com o objetivo de caminhares juntos nas eleições de outubro.

Leia também:
Emanuel cobra que Wellington defina candidatura ao governo até o próximo dia 15 e reforça ser “plano B” para eleição

De acordo com Botelho, o UB reconhece a força e influência de Bolsonaro em Mato Grosso e entende que uma eventual candidatura de Wellington ao Palácio Paiaguás pode mudar totalmente o cenário do pleito que se aproxima. O senador tem projeto pessoal de buscar a reeleição, mas tem sido pressionado a ser o candidato do capitão da reserva ao Governo.

“É muito importante conversarmos e fazer todo o esforço para estarmos juntos. É isso que estamos fazendo e está caminhando. Mauro poderá caminhar com Bolsonaro, depende dessas tratativas, tudo é possível, não existe nada definido ou fechado. Estamos trabalhando para construir um grupo forte para disputar o Governo, Senado, Câmara federal e Assembleia”, disse, durante entrevista ao Jornal do Meio-Dia, da TV Vila Real, nesta segunda-feira (21).

Botelho ainda garantiu a união dentro do União Brasil, apesar das reclamações feitas pelo senador Jayme Campos contra a equipe do governador. O deputado disse que Mauro buscou aparar as arestas com o cacique na semana passada e reforçou que críticas são naturais.

“Muita coisa que acontece não chega ao governador, então ele se dispôs, inclusive me ligou dizendo que tinha sentado com o senador e começado a aparar as arestas. A questão está resolvida. Essas questões acontecem e críticas podem ser feitas por companheiros. Já pensou o companheiro que não pode fazer uma observação? Que companheiro é esse, só para dizer amém?! Eu não sou político desse jeito”, pontuou.
Imprimir