Imprimir

Notícias / Política MT

Mauro diz que abertura de escolas técnicas e estadualização de hospitais exigiram contratações

Da Redação - Isabela Mercuri / Do Local - Érika Oliveira

O envio de um projeto de lei para a Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) que prevê a criação de 195 cargos comissionados no estado tem causado polêmica nos últimos dias entre deputados estaduais e servidores públicos. Diante de diversas críticas, o governador Mauro Mendes (UNIÃO) justificou, na tarde de quarta-feira (7), que ações como a abertura de escolas técnicas e a estadualização de hospitais que antes eram geridos pelos municípios exigiram que o Governo fizesse novas contratações.

Leia também:
Governo envia projeto de lei para criar 195 novos cargos comissionados

“Se você olhar a natureza dos cargos, para ver onde eles estão, tem várias unidades abertas, hospitais abertos, escolas... só olhar a natureza dos cargos e você vai entender claramente a necessidade que isso ocorra”, disparou o governador.

Segundo Mauro, ao iniciar gestões destes espaços, é necessário contratar, por exemplo, diretores tanto para os hospitais quanto para as escolas. Desta forma, segundo ele, não é possível escolher um servidor de carreira e fazê-lo simplesmente acumular uma função.

“A administração pública é dinâmica, o voluma de serviço está aumentando, quando abre um hospital, tem que colocar gente na direção. Quando abre uma escola nova, tem que colocar gente na direção dessa escola, e assim vai, em diversas áreas você vai ver em cada uma delas que tem serviços sendo abertos que precisa realmente fazer essa contratação”, justificou.

A Mensagem nº 44/2022 tramita na Assembleia desde o dia 15 demarço. Na justificativa do projeto, Mauro Mendes alega que conseguiu economizar R$150 milhões com a extinção de secretarias e órgãos que compunham secretarias. Segundo o governador, o momento atual permite a criação de cargos. 

A mensagem enviada à Assembleia não define qual será o impacto da criação de novos cargos caso o texto seja aprovado. Em regra, projetos de lei que criam cargos ou aumentam salários de servidores precisam apresentar previsões orçamentárias de impacto nos três próximos anos.
Imprimir