Imprimir

Notícias / Política MT

“Procurei a reabilitação”, ironiza Leitão ao descartar disputar cargo eleitoral em 2022

Da Redação - Érika Oliveira

Cortejado por diversos pré-candidatos ao Senado, que chegaram a lhe oferecer suplências, o ex-deputado federal Nilson Leitão bateu o martelo sobre o seu afastamento da disputa eleitoral deste ano. Segundo o tucano, a decisão é pessoal, mas não o exclui do debate. Nesta quinta-feira (14), ele participou de reunião com a cúpula do PSDB no Estado para definir as estratégias da participação da sigla nas eleições.

Leia mais:
Avallone confirma que Leitão foi convidado para 1ª suplência de Natasha e nega que PSDB tenha garantido apoio a Neri

“Eu não tenho intenção de disputar a eleição, não está no meu radar. Eu procurei a clínica de reabilitação sozinho, é quase uma dependência química ne?”, ironizou. “Eu não estou fora da política, mas é uma questão pessoal, do meu coração mesmo, de viver de uma forma diferente esse momento da minha vida”, completou o ex-deputado.

Nilson esteve distante da política desde 2020, quando disputou uma cadeira ao Senado, mas acabou perdendo a eleição para Carlos Fávaro (PSD). Ele é uma das poucas lideranças políticas que permaneceram no partido depois que Pedro Taques, à época filiado a sigla, não conseguiu se reeleger.

Concentrado na formação de suas candidaturas proporcionais, o PSDB ficou ofuscado nas discussões em torno das chapas majoritárias, mas acabou cortejado por diversas legendas para compor as suplências em aberto.

De acordo com Carlos Avallone, diversos pré-candidatos ao Senado procuraram por Nilson, que não teria demonstrado muito interesse em participar das eleições neste ano. Avallone ponderou que, apesar da manifestação inicial de Leitão, o partido tentaria convencê-lo a integrar uma das candidaturas.

Diante da negativa do correligionário, Avallone afirmou que o partido irá se debruçar a partir de agora nas posições que poderá ocupar nas candidaturas e também nas coligações que começam a se confirmar até o dia 05 de agosto.

“Como eu não estarei candidato, acho que quem deve ser ouvido no partido são essas pessoas que estão se colocando, para que eles possam ter a liberdade de se alinhar dentro dessas possíveis candidaturas. A eleição para Governo está pensa, né? Ainda não temos candidatos que possam oferecer algum risco para o Mauro [Mendes], então os candidatos é que têm que analisar e decidir o que é melhor para eles. Quem está indo para a guerra é que tem que escolher suas armas”, pontuou Nilson Leitão.
 
Imprimir