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Filho nega ter matado mãe e afirma ter visto outra pessoa cometendo o crime; DHPP representa por prisão preventiva

Da Redação - Fabiana Mendes

A Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) lavrou o flagrante e representou pela prisão preventiva do jovem de 18 anos acusado de matar a própria mãe, a enfermeira Fabiana Maria Amaro da Silva, de 39 anos. O feminicídio foi praticado na madrugada de segunda-feira (01.08), no bairro Paiaguás em Várzea Grande.

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Durante o interrogatório conduzido pelo delegado Hércules Gonçalves, o suspeito alegou que estava tomando cerveja na calçada em frente à sua casa com vizinhos e quando todos foram dormir ele resolveu dar uma volta no quarteirão, momento em que teria visto uma pessoa, que teria arrombado a porta da residência e tirado a vida de sua mãe. 

Segundo o delegado, no entanto, a versão não se sustenta uma vez que não havia sinais de arrombamento na porta dos fundos, constituindo apenas uma alegação para tentar se eximir do crime praticado. 

O rapaz foi detido logo após os fatos e autuado em flagrante pelos crimes de feminicídio, desacato e condução de veículo sob efeito de álcool ou outra substância psicoativa. 

O crime

A enfermeira foi assassinada por volta de 02h40, sendo a vítima localizada caída na sala, com várias perfurações de arma branca. Em buscas na residência, a faca utilizada no crime foi localizada na soleira da janela do banheiro. A faca de serra foi lavada, porém na parede também havia vestígios de sangue. 

No local, o suspeito foi encontrado em visível efeito de álcool ou de outra substância psicoativa, e mesmo detido e colocado na viatura da Polícia Militar, chutava o veículo e proferia várias palavras de baixo calão contra os policiais militares.

As investigações conduzidas pela DHPP, por meio das oitivas de testemunhas e também de um boletim de ocorrência registrado pela vítima, apontaram que mãe e filho possuíam desentendimento anteriores. Entre as causas estariam o furto de celular da vítima atribuído ao suspeito, tarefas da casa, o fato de o filho ter largado o emprego, além da desconfiança da vítima sobre o envolvimento dele no mundo das drogas. 

Diante das evidências, o delegado lavrou o flagrante e representou pela prisão preventiva do suspeito, que posteriormente encaminhado para audiência de custódia, ficando à disposição da Justiça.
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