Imprimir

Notícias / Política MT

Márcia rechaça tese de que será ‘sombra’ de Emanuel caso eleita: "serei a governadora de fato e de direito"; vídeo

Da Redação - Ulisses Lalio, Airton Marques e Isabela Mercuri

A candidata ao governo de Mato Grosso pela Federação Brasil Esperança (PT, PV e PCdoB), Márcia Pinheiro (PV), rechaçou a tese de que o seu marido e prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), irá ditar as regras numa possível vitória em 2022. De acordo com a primeira-dama, ela aceita e ouve os conselhos, mas quem tomará as decisões será ela, em caso de assumir o Palácio Paiaguás. A resposta foi dada na tarde desta quinta-feira (10), durante entrevista exclusiva ao Olhar Direto.

Leia Mais:
Janaina diz que Márcia é ‘mais política’ que Emanuel e alerta Mauro: ‘Tem que ser tratada como candidata e não como esposa do prefeito’

A tese de que Márcia poderia ser uma espécie de ‘sombra’ foi veementemente desprezada pela candidata. “Essa acusação já era esperada, mas não corresponde com a verdade. Sempre procuro contribuir da melhor forma possível na gestão dele. Dou minha opinião, mas ele é o prefeito, a decisão é dele e eu respeito essa autonomia. E assim será quando for eleita como governadora. Lógico que ele vai dar a opinião e me ajudar, mas serei a governadora de fato e de direito e tomarei minhas próprias decisões”, reiterou.

Márcia foi questionada sobre o afastamento que Emanuel solicitou do Alencastro para coordenar sua campanha. “Acho que a saída dele da gestão, por um tempo, é natural e muito importante. É uma eleição grande e sempre precisamos contribuir um com o outro. Acho positivo a entrada dele, na coordenação da minha campanha. Temos uma vocação, uma família”, concluiu.

O nome de Márcia foi lançado pelo próprio marido durante uma de suas tradicionais lives de terça-feira. O prefeito juntamente de dirigentes da Federação, fizeram o convite após o senador, Carlos Fávaro (PSD) assumir a campanha de eleição de Lula (PT) no Estado e desistir da possível vaga ao Governo. Além dos partidos da aliança, a Federação também conta com os apoios do PP, PSD e Solidariedade.

 
Imprimir