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Deputado eleito é acusado por guarda de tentar impedir apreensão de carro de empresária em VG

Da Redação - Bruna Barbosa

O guarda municipal Jocicleide Saraiva Dantas, registrou boletim de ocorrência alegando que o presidente da Câmara de Várzea Grande e deputado estadual eleito, Fábio Tardin, tentou intervir na apreensão do carro de uma empresária que estacionou irregularmente, na avenida Couto Magalhães, em Várzea Grande, nessa quarta-feira (23). 

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De acordo com o BO, o guarda explicou que a mulher, parou um Gol branco em frente a uma guia rebaixada. Então, ele solicitou um guincho e informou a empresária sobre a remoção. No momento em que fazia a remoção, a motorista chegou no local "de maneira arrogante", narrou o oficial. 

Ela tentou sair com o veículo e chegou a passar com a roda no pé do guarda municipal. A empresária afirmou que ninguém removeria o carro e fez ligações para diversas pessoas, entre elas o político, de acordo com Jocicleide. 

Tardin teria mandado um assessor, identificado como "Joãozinho", ir até o local pedir a liberação do veículo. No entanto, o guarda afirmou que não atenderia o pedido. 

O guarda registrou outro BO contra a empresária após ela procurou a sede da guarda e chegou a ameaçar Jocicleide. A mulher teria dito que estava disposta a fazer um acordo para não denunciá-lo por agressão e abuso de autoridade. 

Nota de esclarecimento
 
O presidente da Câmara Municipal de Várzea Grande, vereador e deputado estadual eleito, Fábio José Tardin, por intermédio de sua assessoria, em respeito e compromisso com o cargo que ocupa e com a população de Várzea Grande e de todo o Estado, vem a público esclarecer que não teve qualquer participação no episódio ocorrido entre a condutora do veículo Gol autuado na Av. Couto Magalhães no último dia 23/11, e um integrante da Guarda Municipal de Várzea Grande.

O vereador afirma que jamais interferiria na condução dos trabalhos de qualquer instituição pública, exercido nos contornos da lei, em especial da Guarda Municipal, já que preza, respeita e reconhece sua valorosa função de preservar o patrimônio público, orientar e fiscalizar o trânsito.

Ainda, lamenta profundamente e repudia o fato de seu nome ter sido apontado unilateralmente em instrumento oficial de registro de ocorrência (BO) de maneira irresponsável, precipitada, descuidada e leviana pelo integrante da corporação, ocasionando a exposição do seu nome relacionado a fatos que sequer teve ligação.

Afirma que já está tomando as providências necessárias para apuração e responsabilização dos envolvidos nos fatos lesivos praticados contra a sua imagem e honra, autorizando desde já a quebra do seu sigilo telefônico para esclarecimento do ocorrido.

Por fim, externa que posturas como estas, são capazes de trazer consequências irreversíveis a qualquer cidadão, recomendando a população que pesquise a veracidade e origem de notícias ofensivas que tenham força de denegrir a imagem de alguém, antes de sua divulgação.

O caso será investigado pela Polícia Civil. 

Atualizada às 17:48 do dia 25/11/2022
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