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Coronel Assis alerta para desinformação e diz que aguarda reunião com o União Brasil para se posicionar sobre postura na Câmara

Da Redação - Érika Oliveira / Do local - Max Aguiar

O deputado federal eleito coronel Assis (UNIÃO) afirmou que ainda aguarda uma reunião com a bancada que foi eleita pelo seu partido para se posicionar sobre a postura que deverá ter no Parlamento. Ele, que é bolsonarista, pregou cautela em relação ao grande número de fake news que circulam dando conta de uma possível anulação das eleições e disse, ainda, que deverá seguir o encaminhamento da sigla. O União Brasil avalia uma possível adesão à base do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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"Está tendo muita desinformação ainda, os aplicativos de conversas trazem muita desinformação. Eu sempre oriento as pessoas a buscarem a fonte, de onde veio as informações que receberam, antes de sair repassando porque acaba levando a mais desinformação. No meu caso é complicado dizer alguma coisa, nossa diplomação ainda não aconteceu e a posse será no ano que vem. A gente ainda vai se reunir com o partido, com a bancada que foi eleita e, a partir daí, discutir os rumos que vamos tomar no Parlamento a nível partidário", declarou o futuro parlamentar.

Assis já adiantou, todavia, que por uma questão de coerência não estará alinhado ao petista, uma vez que toda a sua campanha foi feita na defesa de um modelo político contrário a Lula. O militar foi eleito na seara do bolsonarismo em Mato Grosso, assim como todo o grupo político que ele integra.

A nível nacional, no entanto, o União Brasil vem conversando com Lula e pode anunciar adesão à base do petista em breve. Se isso se confirmar, via de regra, os parlamentares devem votar junto com o Governo no Legislativo.

Além de Assis, o presidente do União Brasil em Mato Grosso, deputado federal eleito Fabio Garcia também é um crítico da esquerda. Ele chegou a dizer recentemente que será "resistência" ao Governo Lula.

"Acredito que essa conversa vá acontecer logo após a posse. E tem que ter, porque não se faz política sozinho, tudo passa pelo entendimento entre os parlamentares. Eu vim de uma instituição piramidal, baseada na hierarquia e disciplina, onde eu cheguei a ser o chefe máximo - que é um posto altamente protocolar. A política é diferente, tem o relacionamento interpessoal, eu estou me adaptando", ponderou Assis.
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