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Por 14 votos a 9, Câmara rejeita abertura de Comissão Processante contra Emanuel Pinheiro

Da Redação - Marcos Salesse / Do Local - Max Aguiar

A Câmara Municipal de Cuiabá negou a abertura de uma Comissão Processante contra o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). Por 14 votos (negativos) a 9 (favoráveis), a maioria dos parlamentares rejeitou o processo que poderia culminar na cassação do mandato do prefeito. O pedido, protocolado pelo vereador Dilemário Alencar (PODE), chegou a ser questionado pelo vice-líder de Emanuel na Câmara, Luís Cláudio (PP), que apontou no texto 'informações infundadas'. 

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Para ser aprovado, eram necessários 13 votos favoráveis à abertura da Comissão Processante, entretanto, apenas nove votos foram registrados. Entre os vereadores que votaram pela abertura do processo, estão: Demilson Nogueira (PP), Luis Fernando (Republicanos), Edna Sampaio (PT), Eduardo Magalhães (Republicanos), Felipe Corrêa (Cidadania), Maysa Leão (Republicanos), Michelly Alencar (UNIÃO), Sargento Joelson (PSB) e Renato Mota (PODE). 

Após a votação, Dilemário afirmou que pretende protocolar novos pedidos de Comissão Processante contra a gestão de Emanuel. Uma reunião entre os parlamentares da oposição deve acontecer na próxima semana para definir os próximos passos após a derrota na Câmara. 

“A proposição apresentada por mim teve apenas nove votos, mas precisávamos de pelo menos 13 votos. Nós não vamos desistir, ficou muito claro hoje quais são os vereadores que estão do lado da população”, disse o parlamentar. 

Já o vice-líder de Emanuel, o vereador Luís Cláudio usou o espaço na tribuna para reafirmar sua posição contrária ao documento apresentado por Dilemário. Para o parlamentar, as informações inseridas no documento são infundadas e os problemas da Saúde devem ser resolvidos fora de uma Comissão Processante. 

“Não vim para tacar pedra em ninguém, vim para a gente propor soluções. Essa Casa tem o papel fundamental de propor soluções para a Saúde de Cuiabá. Essa discussão não se faz na Comissão Processante, vamos buscar uma outra alternativa para discutir isso”, declarou Luis Cláudio.
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