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'É um projeto de Estado', afirma adjunto da Sefaz ao justificar empréstimo que será pago por futuros governadores

Da Redação - Airton Marques / Do Local - Max Aguiar

O secretário adjunto da Receita Pública, Fábio Pimenta, afirmou que o empréstimo US$ 180 milhões junto ao Banco Internacional para a Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD), visando investimentos na educação e agricultura familiar, não se trata de um projeto político do governo Mauro Mendes (União), mas um programa de Estado, buscando melhorias para o futuro.

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A declaração foi dada diante dos questionamentos sobre o fato de o pagamento do empréstimo - com juros fixos de 4,6% ao ano, mais a variação do câmbio – ter prazo de 25 anos para ser feito, contando com cinco anos de carência.

“O processo teve início em 2020, com estudos. Não vai acabar esse ano, é uma série de fases e a expectativa é que termine no ano que vem. A utilização dos recursos deve demorar uns seis anos. A própria captação dos recursos vai durar vários governos. É um projeto de Estado para a melhoria da educação e agricultura familiar”, disse.

A autorização para que o Estado dê continuidade ao processo de empréstimo foi aprovada pela Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (17), após Pimenta participar da reunião do Colégio de Líderes e dar mais detalhes sobre a operação financeira.

No total, são dois financiamentos junto ao BIRD. Um deles, no valor US$ 100 milhões de dólares, para o Projeto Aprendizagem em Foco Mato Grosso, vinculado à Secretaria de Estado de Educação. Nele, são previstas reformas de escolas e a transformação da infraestrutura digital da educação em Mato Grosso. Outra adesão, de US$ 80 milhões de dólares, será destinada ao desenvolvimento sustentável da agricultura Familiar.

Após a autorização por parte do Legislativo estadual, o Estado deve buscar anuência da Secretaria do Tesouro Nacional e autorização do Senado.
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