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'Assembleia tem muito a colaborar', diz vice-líder do governo sobre projeto Transporte Zero

Da Redação - Rodrigo Costa / Do Local - Max Aguiar

O Projeto de Lei (PL) de autoria do governo estadual que tenta proibir, pelo período de 5 anos, o transporte, armazenamento e comercialização de peixes em rios de Mato Grosso, foi novamente adiado nesta quinta-feira (1ª) após um segundo pedido de vista. O deputado Estadual Beto Dois a Um (PSB), vice-líder do governo na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), afirmou que espera uma colaboração dos colegas para que o tema seja aperfeiçoado. 

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Essa colaboração esperada por Beto dos demais colegas é a respeito da possibilidade do aumento do tempo de auxílio que o governo promete aos pescadores. Na proposta enviada à Casa de Leis,  o Executivo propõe pagar auxílio financeiro aos piscicultores por três anos. No entanto, o período proibitivo estipulado pelo governo é de 5 anos. 

Essa divergência entre o período de concessão do benefício e o da manutenção da proibição foi um dos pontos mais criticados na sessão desta quinta-feira (1º). Beto reforçou que, em meio a articulação entre os deputados, é possível que esse período aumente.  

“Acho que tudo isso pode acontecer”, respondeu Beto ao questionamento de um repórter. “A Assembleia Legislativa é um fórum específico para debater esses projetos. Muitos projetos já vieram do Executivo e foram alterados. A assembleia tem muito a  colaborar, tem muitas cabeças pensantes,  ouvindo as bases, ouvindo os segmentos, ouvindo seus municípios e que podem colaborar com o governo”. 

Ainda sobre o auxílio, Beto disse que os valores propostos pelo governo serão empregados para suprir a retirada imediata da possibilidade do trabalho dos pescadores que serão diretamente atingidos com o projeto. 

“As capacitações vem paralelo a isso [pagamento de auxílio]. Isso está previsto em lei para que a gente, através da Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania (Setasc), inclusive já foi determinado qual secretaria que vai encaminhar isso, para que a gente possa criar alternativas e aos poucos ir tirando essa necessidade". 
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