O deputado federal Coronel Assis (UNIÃO), que votou contra a aprovação da Reforma Tributária, disse que não houve imposição do governador Mauro Mendes (UNIÃO) para que parlamentares de Mato Grosso votassem a favor do texto. Além de Assis, outros deputados da bancada federal mato-grossense rejeitaram o texto. Apenas Emanuelzinho (MDB) e Fábio Garcia (UNIÃO) votaram sim. 

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“Não foi um pedido, não foi uma orientação e é lógico que nunca foi uma imposição. Mauro Mendes, ele não tem esse perfil”, disse Assis. Como revelou o Olhar Direto, o governador Mauro Mendes (UNIÃO), pouco antes da votação na Câmara dos Deputados, mudou seu posicionamento e apoiou o texto após ser informado por Fábio Garcia que pontos defendidos por Mato Grosso estavam garantidos. 

Assis, que foi comandante-geral da Polícia Militar de Mendes durante 4 anos, disse que mesmo na sua época à frente da PM o governador nunca lhe impôs nada e sempre o viu  como chefe da polícia. “Ele nunca teve essa postura”, disse. 
 
“Na verdade eu não votei favoravelmente porque eu entendi que não atendeu ao que eu esperava de uma reforma tributária”, explicou. 

“A reforma tributária está há décadas lá na nossa casa. E eu acho que uma semana, uma semana e meia, é pouco tempo para discutirmos temas tão relevantes para o Estado brasileiro”, ressaltou. 

Assis, em seu posicionamento, disse que a divergência é parte da democracia e salientou que é preciso valorizar a “postura dos parlamentares” de Mato Grosso. 

Ele afirmou que  considera que o conselho fiscal é ruim para e economia e disse que a classe dos prestadores de serviço será impactada diretamente com a reforma.  “Assim como eu, 118 parlamentares também entenderam da mesma forma”, justificou.