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Mauro Carvalho critica canetada para encerrar programa de escolas cívico-militares: 'não faz sentido'

Da Redação - Max Aguiar

O senador por Mato Grosso, Mauro Carvalho Júnior (UNIÃO) discursou na sessão noturna de quarta-feira (12) e aproveitou para criticar a "canetada" do Ministério da Educação que encerrou o programa de escolas cívico-militar no Brasil. Na visão do congressista, o que aconteceu é um ato para se lamentar, tendo em vista os bons números apresentados pelos alunos matriculados nesse tipo de unidade. 

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"O que eu posso fazer é lamentar, pois as escolas militares são sucesso e têm hoje os maiores índices do IDEB. Os pais de alunos têm o direito de escolher uma escola católica, adventista ou militar para matricular seu filho. Ninguém é obrigado a matricular. Não faz sentido um programa que restabelece a educação ser enterrado em uma canetada", disse o senador. 

A decisão do Ministério da Educação foi informada através de um ofício enviado a secretários estaduais de todo o país esta semana, datado da última segunda-feira, 10. 

O documento, endereçado aos secretários estaduais, informa que foi "deliberado o progressivo encerramento" do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares após a realização de processo de avaliação liderado pela equipe da Secretaria de Educação Básica, do Ministério da Defesa e do próprio MEC. 

Carvalho, que fez parte do governo de Mato Grosso até semana passada, como Secretário de Casa Civil, criticou a atuação e ainda endossou que as escolas do estado não serão afetadas, como ele mesmo pontuou. 

"Em Mato Grosso, a única escola que está sob a política do Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (PECIM) é a Escola Estadual Mário Motta, em Cáceres. Essa unidade vai continuar a atender normalmente no modelo cívico-militar do Governo de Mato Grosso, a exemplo das demais 26 escolas militares que temos em nosso Estado. Decisão acertada do governador Mauro Mendes", concluiu o senador. 


 
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