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Interventora diz que gabinete trabalha com transparência e questiona denúncias de Emanuel: 'não sei de onde tirou'

Da Redação - Rodrigo Costa / Do Local - Gustavo Castro

A interventora do Estado na Saúde de Cuiabá, Danielle Carmona, disse nesta terça-feira (12) que tem tratado com tranquilidade a denúncia do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) entregue à Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) na qual ele alega que o gabinete teria feito o pagamento de R$ 185 milhões “sem empenho e sem liquidação”.

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Em resposta às acusações do prefeito, Carmona disse que a intervenção “está muito tranquila" e questionou os números apresentados pelo gestor.  “Primeiro que são valores que, até o momento, eu não sei de onde ele tirou essas informações”. 

Ela pontuou também que o gabinete já formalizou uma resposta ao documento contendo a suposta denúncia, encaminhou aos órgãos de controle e reforçou que as informações apresentadas por Emanuel não procedem. “Nós estamos dispostos a dar todas as explicações necessárias à Assembléia Legislativa, à Câmara, a todos os órgãos de controle”. 

“Nós já fizemos a nossa resposta, demos total transparência com dados do que foi realizado, de qual é a situação e mais uma vez reforço: todas as nossas ações aqui dentro, realizadas pelo gabinete de intervenção, estão sendo validadas por uma equipe de conformidade”, disse. 

“Nós temos aqui, com a intervenção, uma equipe de conformidade, que é uma equipe composta pela Procuradoria-Geral do Estado (PGE), pela Controladoria-Geral do Estado e também pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-MT). Então, são acusações, assim, são falácias, mais uma vez, do prefeito, e nós temos muita tranquilidade para responder todos os questionamentos”, acrescentou. 

Sobre uma possível abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar possíveis irregularidades da gestão da intervenção, Danielle enfatizou que, por ora, o que ocorreu foram denúncias encaminhadas à Assembleia Legislativa, bem como à Câmara, mas que até o momento não foram direcionadas aos órgãos de controle, a quem deveria ser. 
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