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Polícia Civil indicia homem que matou esposa a tiros por suposta traição

Da Redação - Amanda Divina

Elvis Guebarra Alves foi indiciado pela Polícia Civil pelo assassinato de Joicemara Baltazar de Moraes, de 27 anos, no mês de setembro deste ano na cidade de Juína (745 km de Cuiabá). Ele vai responder por homicídio triplamente qualificado. Joicemara foi morta com um tiro na região do tórax por supostamente contar que possuía um amante e que estaria disposta a terminar o relacionamento.

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Segundo o delegado responsável pelo caso Ronaldo Binotti,  as qualificadoras incluídas no crime de homicídio foram motivo fútil, recurso que impossibilitou a defesa da vítima e por razões da vítima ser do sexo feminino.

Além disso, Elvis irá responder por posse de arma de fogo de uso permitido. 

O fato aconteceu na do dia 5 de setembro. Em primeiro momento, a equipe da Delegacia de Juína estava apurando uma denúncia de latrocínio no bairro Módulo IV.

Quando chegaram na casa, os policiais encontraram Elvis e a filha do casal, de nove meses. Ele informou que estava com a criança dentro de casa, quando ouviu um barulho do lado de fora. Segundo ele, imediatamente avistou a esposa caída, encostada ao muro da casa, e um homem encapuzado correndo pela rua.

Diante das inconsistências, Elvis se tornou suspeito da morte da mulher, já que não havia pedido ajuda aos vizinhos e nem socorreu a esposa.

Foi realizado uma perícia na casa, sendo encontrado um cartucho deflagrado, de calibre 32. Do lado de fora da casa, foram encontradas outras quatro munições do mesmo calibre, intactas. O calibre, ao que tudo indica, é o mesmo que causou a perfuração no peito da vítima, ocasionando sua morte.

Autor confessa

Com base nos elementos, o marido de Joicemara foi indagado sobre o que ocorreu na noite de terça-feira. Diante dos indícios reunidos pela equipe de investigação, ele confessou o crime e apontou o local onde a arma de fogo foi abandonada.

Os policiais seguiram ao local indicado. Perícia técnica encontrou a arma de fogo em uma área de mato, no pátio do Senai, a cerca de 20 metros da residência.

O suspeito relatou que após confraternizarem com o irmão e a cunhada, o casal retornou a sua residência. Nesse momento, ele iniciou uma discussão com a vítima, que teria lhe dito que iria deixá-lo e levaria a filha do casal. A vítima estaria vivendo um relacionamento extraconjugal.

O suspeito narrou que entrou no quarto e se trancou com o bebê e quando Joicemara arrombou a porta, ele sacou o revólver, que possuía há alguns anos, e fez o disparo que a atingiu no peito.
 
Ainda segundo o suspeito do crime, a vítima correu para fora de casa e caiu no quintal, encostada ao muro. Após o disparo, ele jogou a arma pelo muro da residência, deixando as munições caírem no quintal.

Em seguida, saiu com a criança da casa e pediu socorro a um motorista que passava pela rua. Seguiu até a casa do irmão, que mora no mesmo bairro. Em seguida, voltou para a residência, com o irmão, e ambos levaram Joicemara para um hospital particular.
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