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Criminosos colocaram reféns para fazer trabalho braçal durante ataque do 'novo cangaço' em MT

Da Redação - Mayara Campos / Do Local - Amanda Divina

O delegado Higo Rafael, que estava à frente dos trabalhos da Delegacia de Confresa (1.050 km de Cuiabá), à época do ataque à transportadora de valores Brink’s, ocorrido no dia 9 de abril deste ano, disse durante coletiva de imprensa sobre a Operação Pentágono, que os criminosos colocaram mais de dez pessoas, feitas reféns, para trabalhar durante a ação criminosa, a favor deles.

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“Foi simples, um trabalho braçal, para carregar cilindros e dinheiro, porque dinheiro pesa, imagina dois, três milhões de reais, vai pesar por aí uns 200 kg, e podendo chegar até a uma tonelada, dependendo da quantidade de dinheiro que tinha lá dentro".

"Eram marretas também, motoserras, muito material pesado. E eles estavam com armas, carregar essas coisas com as armas fica difícil. Então eles pegaram esses reféns para que eles fizessem o trabalho até o momento de necessidade”, explica o delegado.
 
Higo também afirma que ainda não foi identificado exatamente o número de reféns que foram utilizados para essa tarefa, dentro da ação criminosa. A Polícia Civil trabalha com hipótese entre dez e vinte pessoas.
 
Além disso, para diferenciar os reféns, os criminosos obrigavam as pessoas a tirarem a camiseta. O delegado relata que imagens registraram o momento em que quatro pessoas foram sequestradas e colocadas dentro de um veículo, após voltar de uma pescaria. Eles tiraram as camisetas, sob ordem dos suspeitos.
 
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