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"Nunca vi uma briga por algo tão ruim que é ser prefeito de Cuiabá", diz Mauro sobre impasse entre Botelho e Fábio

Da Redação - Rafael Machado/ Do local - Max Aguiar

Presidente do União Brasil, o governador Mauro Mendes brincou com o impasse que o partido enfrenta atualmente sobre a escolha do nome que vai representar a sigla na eleição para prefeito de Cuiabá nas eleições de 2024.

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Mauro comentou que, nunca na histórica política do Estado, houve uma briga por algo tão ruim, que é ser prefeito da capital. O governador foi chefe do Palácio Alencastro de 2013 a 2016. Seu nome chegou a ser discutido para reeleição, mas, próximo das convenções, decidiu não continuar no comando do Executivo municipal.

“Acho que o diálogo político, a conversa, pode sempre produzir um bom fator, um denominador. Está muito cedo, eu nunca vi começar uma campanha tão intensa, num ano e meio antes. Nunca na história, como já disse, nunca antes na história desse Mato Grosso se começou uma campanha tão antes, para brigar por algo tão ruim que é ser prefeito de Cuiabá", destacou durante coletiva com a imprensa nesta quarta-feira (20).

Mauro disse que conversou com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho, para tentar negociar o impasse e fazer com que ele fique no partido, no entanto, o assunto segue sem nenhuma definição.

Botelho enfrenta uma “batalha” com o secretário-chefe da Casa Civil, Fábio Garcia, para ser definido como representante do partido em 2024.

“Depois que estou na posição de governador do Estado, vocês nunca viram, publicamente, nenhuma briga minha com nenhum dos Poderes, nenhum dos órgãos autônomos. Trato eles respeitosamente, eles também têm me tratado respeitosamente. E a minha relação com o Botelho, independente deste problema momentâneo, de ter dois candidatos, bons candidatos. O Fábio é um bom candidato, o Botelho também. E eu já expliquei publicamente o que aconteceu. Não preciso voltar nesse assunto”, ressaltou.

Mauro relembrou que chegou a consultar Botelho no ano passado, após a eleição geral, se teria interesse em disputar o comando da prefeitura da capital, o deputado teria negado. Logo após, ele recebeu Garcia que apresentou o interesse e onde teria firmado compromisso.
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