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Lojistas do Shopping Popular podem ter linha de crédito de R$ 70 mil a R$ 120 mil; Botelho defende empréstimo sem juros

Da Redação - Rafael Machado/Do Local - Max Aguiar

O Governo do Estado ainda estuda propostas que possam atender os comerciantes que foram afetados pelo incêndio que destruiu a estrutura do Shopping Popular na última segunda-feira (15). Entre elas, uma linha de crédito que pode variar de R$ 70 mil a R$ 120 mil.

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A informação é do presidente da Assembleia Legislativa, Eduardo Botelho (União). Ele comentou que equipes da Agência de Fomento de Mato Grosso, o Desenvolve MT, estão elaborando opções de propostas de créditos. O que ainda é uma incógnita é o prazo de carência e os juros.

Botelho defendeu que o empréstimo não tenha juros e os beneficiados só comecem a pagar em 2026.

“O governo, através da MT Desenvolve, deve conceder um crédito para eles, que pode variar de R$ 70 a R$ 120 mil. Todavia essa colocação do juro é uma proposta que eu estou fazendo. Ainda não houve acordo sobre isso, mas é uma proposta que eu estou colocando para que haja um período de carência e eles possam ficar sem pagar o juro desse dinheiro, todavia isso ainda não ficou fechado”, disse em entrevista à imprensa nesta quarta-feira (17).

Além disso, ele comentou que o executivo ainda avalia a concessão de contêineres, banheiros químicos, tendas e outras adequações no Complexo Dom Aquino, onde os comerciantes irão atender até a reconstrução do prédio do Shopping Popular, para que possa atender as necessidades dos lojistas e clientes.

Ele ainda disse que já conversou com o governador Mauro Mendes (União) sobre ajuda financeira do estado para ajudar a reerguer o centro comercial. Ele comentou que o governo tem o dinheiro em caixa para colaborar, mas o valor ainda está sendo analisado junto com o Ministério Públicos e os Tribunais de Justiça e Contas.

“O governador Mauro Mendes já disse que dinheiro não é problema, que ele pode sim disponibilizar dinheiro do estado, basta que nos reunirmos, estamos em conversação, com a Procuradoria do Estado, com o Ministério Público, Tribunal de Contas, com o Tribunal de Justiça, com a Defensoria Pública e a prefeitura de Cuiabá também participando disso, ela tem que participar, uma vez que a área é de propriedade da prefeitura, para chegar num acordo e levar para o governador o caminho para que ele possa botar o recurso e começar processo de reconstrução”, contou.
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