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Sem local definido, lojistas do Shopping Popular vendem produtos nas calçadas de ruas e avenidas de Cuiabá: veja fotos

Da Redação - Rodrigo Costa

Após o incêndio que destruiu o Shopping Popular de Cuiabá, alguns lojistas têm "se virado nos 30" para dar continuidade às atividades. Sem um local definitivo para se instalarem, muitos improvisaram suas vendas nas calçadas de ruas e avenidas da capital, utilizando apenas mesas.

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Imagens compartilhadas nas redes sociais do próprio shopping mostram os lojistas com seus produtos à venda nas calçadas. Nas fotos, é possível ver que a maioria dos itens comercializados são aparelhos eletroeletrônicos - como celulares, carregadores, fones de ouvido, caixas de som e joysticks - além de outros itens variados, como malas.

Ainda com com a indefinição sobre o local, alguns lojistas optaram por se instalarem para o Shopping China, na região central da cidade. Já outros preferiram permanecer nas imediações do Shopping Popular, em estratégia para serem notados.

Nesta quinta-feira, o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) divulgou uma nota nesta quinta-feira (18) na qual informa que as bancas dos lojistas do Shopping Popular não poderão ser instaladas no Complexo Dom Aquino. 

Segundo o órgão, isso não é possível pelo fato de que o complexo se trata de um "bem de uso comum do povo" e sua ocupação privada, mesmo que temporária, "não atende aos fins e interesse da coletividade". Ao todo, foram 600 lojas destruídas pelo fogo no início desta semana. 

Na mesma nota, o MP recomenda que as bancas provisórias dos lojistas sejam alocadas no estacionamento do Shopping Popular, que apesar de ser uma área pública municipal, possui concessão de uso em vigor, conforme Lei Municipal. 

A instalação das bancas no Complexo Dom Aquino foi uma escolha dos próprios comerciantes, conforme informado pelo presidente da associação, Misael Galvão. Ele comunicou essa decisão sobre o local à imprensa na última terça-feira (16) após um encontro com os comerciantes no ginásio onde se localiza o complexo. 

Nas negociações iniciais, a alternativa do estacionamento do Shopping já havia sido sugerida. Outro local considerado foi o espaço da Associação dos Criadores de Mato Grosso e o Parque de Exposições, próximo às instalações do shopping. 
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