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Botelho defende pena máxima a autores do assassinato de filha de deputado: ‘psicopatas devem ser retirados da sociedade’

Da Redação - Rafael Machado/ Do Local - Max Aguiar

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União), defendeu penas duras a Romero Xavier, suspeito de tramar o assassinato de sua ex-mulher Raquel Cattani, 26 anos, filha do deputado estadual Gilberto Cattani (PL), e do irmão dele, Rodrigo Xavier, que também participou do crime.

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Botelho considerou Romero um “psicopata” por ter agido friamente, chorado ao lado da família da vítima durante a ação policial e o enterro de sua ex-esposa e, por isso, deve pegar 100 anos de prisão.

“Ele se provou um assassino frio, totalmente calculista, ficou com a gente lá no dia da morte ao lado, chorando você vê que uma pessoa é um psicopata que deve ser retirado da sociedade”, ressaltou. Eu defendo penas mais duras, 100 anos, 50 anos para essas pessoas. Não tem prisão perpétua, mas que dê a pena de 60, de 80 anos para essas pessoas que cometem os crimes dessa natureza”, ressaltou.

O deputado ainda lamentou o registro de mais um feminicídio em Mato Grosso. Ele disse que o crime contra a mulher tem crescido no estado e que alguma atitude mais rígida deve ser tomada para evitar novos casos no estado.

“O feminicídio ainda continua acontecendo, que o cidadão tenha a mulher como propriedade dele, que ainda nesse mundo que nós vivemos, de tanta informação, ainda existe pessoas desse tipo que considera a mulher objeto, uma pessoa dessa não respeita a mulher, ele acha que a mulher não tem opção, tem que ser dele”, destacou.

O caso

Raquel foi encontrada morta por seus familiares, na última sexta-feira (19), no sítio que morava no assentamento Pontal do Marape, que fica na zona rural de Nova Mutum. 

Cinco dias depois do crime, a polícia prendeu Rodrigo e irmão dele pelo assassinato.

Segundo a Polícia Civil, o ex-marido planejou o crime e o irmão dele matou a vítima e montou a cena na residência para que parecesse um crime patrimonial. A mulher foi morta com 34 facadas, segundo apontou o laudo preliminar da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).

O suposto mandante e executor do crime foram presos em flagrante por homicídio qualificado.
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