Imprimir

Notícias / Política MT

Comissão de Ética aceita pedido e instaura processante contra líder de Emanuel

Da Redação - Rafael Machado

A Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara de Cuiabá acatou, nesta terça-feira (6), o pedido de abertura de uma comissão processante contra o líder do prefeito Emanuel Pinheiro no parlamento, Marcrean Santos (MDB).

Leia também
Barranco rebate declaração de bolsonarista que o chamou ‘dono’ do Incra: ‘ataques políticos infundados’


O presidente do colegiado, Rodrigo Arruda e Sá (PSDB), informou que o processo terá o prazo de 90 dias para ser concluído. Além disso, na próxima semana será definido a data das oitivas com o vereador e o médico servidor Marcus Vinícius Ramos de Oliveira, que denunciou o emedebista por intimidação, bem como o relator do processo.

Os membros da comissão aceitaram a representação que foi apresentada pelo Conselho Regional de Medicina em Mato Grosso (CRM-MT) e arquivou os pedidos apresentados pelos vereadores Rogério Varanda (PSDB) e Dr Luiz Fernando (Republicanos) e do médico.

Marcrean está sendo alvo de processos éticos em que pede sua cassação devido a uma confusão que ocorreu na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do antigo Pronto Socorro de Cuiabá no último final de semana.

O servidor médico Marcus Vinícius relata que o vereador utilizou de seu cargo público para intimidá-lo durante o expediente de seu trabalho. Ele ainda denunciou que o parlamentar aos gritos proferiu ameaças de forma de apavorá-lo para que conseguisse informações de interesse pessoal fora do horário estipulado.

Rogério Varanda (PSDB) acusa seu colega de ter cometido falsidade ideológica. Segundo o tucano, Marcrean usou o nome de Zé Maria para entrar no local com a justificativa de que iria visitar um parente de terceiro grau que estava internado no hospital.

Varanda disse que o emedebista usou de mentiras para se defender contra a acusação. Ele ainda ressaltou que Marcrean entrou no local no momento indevido, o que poderia atrapalhar a atividade dos servidores que atuam na UTI e, consequentemente, o tratamento dos pacientes.

Marcrean nega ter invadido o hospital e questiona se o líder do prefeito não tem direito de fiscalizar, como os demais vereadores.
Imprimir