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Brigadistas tentam há mais de 15 dias controlar fogo que foi autorizado pelo Ibama em reserva do Sesc Pantanal

Da Redação - Rafael Machado/ Do Local - Max Aguiar

O Corpo de Bombeiros, Exército e brigadistas estão tentando controlar um incêndio, que foi autorizado pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) do Sesc Pantanal, em Barão de Melgaço.

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Estima-se que o fogo já consumiu mais de mil hectares da vegetação. O trabalho é evitar que o fogo se alastre e atinja outras regiões do Pantanal que são sensíveis.

O deputado estadual Carlos Avallone (PSDB) disse que a queima foi prescrita para acontecer dentro da reserva do Pantanal. O processo foi realizado em julho, no entanto, 15 dias depois, ele retornou de forma mais alastrante e difícil de ser controlado.

“Foi uma queima prescrita, autorizada pelo ICMBio, dentro do Sesc, é uma RPPN federal, autorizada pelo Governo Federal. Eles autorizaram a queima, que foi feita, e depois de um tempo, cerca de 10 a 15 dias, ele voltou e nós não conseguimos segurar. Não sei se foi erro, eu não vou entrar nisso que, tecnicamente, não vou conseguir me posicionar adequadamente, mas nós temos que antecipar aquilo que for necessário”, destacou.
Há expectativa é que com a mudança climática, prevista para o final de semana, possa ajudar no controle do fogo na região.

Além da reserva do Sesc, a equipe de combate ainda tenta controlar as chamas no km 16 da Transpantaneira, na Fazenda Cambarazinho e Porto do Triunfo, em Poconé, na divisa com a Bolívia e em Porto Conceição, em Cáceres, e dentro do Parque Nacional do Pantanal Mato-grossense (Parna Pantanal), brigadistas do ICMBio e do Ibama combatem um incêndio próximo à divisa da Reserva Particular do Patrimônio Natural Estância Dorochê.

Focos de calor

Segundo dados do Programa BDQueimadas, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), do dia 1° de agosto até o dia 22, foram registrados no estado mais 7,4 mil focos de calor, sendo que a maior parte se concentrou em Barão de Melgaço com 710 focos. Outras cidades da região pantaneira como Cáceres e Poconé registraram 224 e 93, respectivamente.
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