Imprimir

Notícias / Política MT

Secretário rebate críticas de ambientalistas e diz que obra no Portão do Inferno é alternativa menos danosa

Da Redação - Rafael Machado/ Do Local - Airton Marques

O secretário de Infraestrutura e Logística do estado, Marcelo Oliveira, rebateu as críticas feitas por um grupo de moradores de Chapada dos Guimarães contra a decisão adotada pelo governo para solucionar o problema de deslizamento de terra dos paredões do Portão do Inferno, na MT-251.

Leia também
Kalil recebe R$ 500 mil do MDB e quase R$ 100 mil do UB para campanha; bolsonarista ganhou R$ 10 mil em PIX


Segundo Marcelo, o governo adotou todas as medidas e estudos necessários até chegar à solução que foi apresentada em maio deste ano. Ele comentou que o assunto está sendo debatido desde o ano passado, quando começaram os primeiros deslizamentos, e ninguém ofereceu nenhuma outra opção que pudesse resolver a situação.

“Fizemos audiência pública, nós fomos à Chapada, a Sinfra não faz nada para comprometer o bom andamento dos serviços da região. Nós fizemos tudo aquilo que foi pedido, tudo. Audiência pública em Cuiabá, audiências públicas na Chapada, conversamos, abordamos, fizemos estudos de engenharia, de todas as opções, aquela que ambientalmente causa menos danos, fizemos tudo”, ressaltou.

O secretário criticou a postura adotada por um grupo de pessoas que são contra o corte do paredão. Na última semana, o movimento realizou um abraço no morro pedindo que o governo pensasse em um projeto menos danoso ambientalmente e socialmente aos moradores de Chapada.

No entanto, Marcelo destacou que apesar de não gostar de futurologia, ele disse que caso nenhuma medida fosse adotada, uma tragédia poderia ocorrer na região.

“Sabe aquele negócio daquelas pessoas que prevê o futuro? Ah, vai cair um avião. Aí caiu o avião e sai falando, 'não falei que caiu o avião. Ah, vai morrer o apresentador de televisão', e é um apresentador de televisão morre, quer dizer, então agora está parecendo os futurólogos. O que eu quero é o melhor para todo mundo. Eu quero segurança. Eu, particularmente, não gostaria que nenhum acidente acontecesse naquela rodovia, um ônibus caindo, um caminhão, caindo por aquele morro desabar, ou pelo viaduto romper pelo problema. Pode cair amanhã, não sou futurólogo e nem vou fazer isso daí, como pode cair daqui a um ano”, enfatizou.

A previsão é que a obra seja iniciada em outubro.
Imprimir