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CACs treinaram integrantes do organização criminosa para ataques do 'novo cangaço': veja vídeos

Da Redação - Rodrigo Costa

A segunda fase da Operação Baal, deflagrada pelo Ministério Público de São Paulo (MPSP) e a Polícia Federal (PF), revelou que que integrantes da facção criminosa Primeiro Comando da Capital (PCC) podem ter recebido treinamento de tiro diretamente de Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs). O objetivo era aprimorar habilidades para realizar ataques na modalidade conhecida como "novo cangaço". (veja vídeo abaixo). 

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A investigação teve início a partir de informações da tentativa de roubo a uma base de valores ocorrida em abril de 2023, em Confresa, quando vários criminosos foram presos ou mortos no confronto com as forças de segurança. Um deles residia em São Paulo e integrava o PCC. 

Um vídeo obtido por promotores e delegados mostra o CAC Otávio de Magalhães ensinando dois integrantes do PCC, Elaine Garcia e seu companheiro, Delvane Lacerda (conhecido como Pantera), a manusear um fuzil.

“Desgrama! Acertou mesmo, hein? Olha a precisão que a mulher tá atirando, acertou lá na bolinha, olha ela balançando. Eita porra. Quem vai aguentar ‘nois’ nesse mundo”, diz um homem na gravação

Segundo a reportagem do g1, desde o começo do ano, 18 pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público. Na primeira fase da operação, os investigadores prenderam quatro CACs que forneceram armas e munições para o PCC. Esse núcleo da facção financiou pelo menos quatro "domínios de cidade": Criciúma (SC) (2020), Guarapuava (PR) (2022), Araçatuba (SP) (2021) e Confresa (MT) (2023).

Prisões e mortes

Dezoito integrantes do bando criminoso que participaram da tomada do assalto em Confresa morreram nos dias subsequentes ao crime, durante a operação de buscas realizada na região do município de Pium, no Estado de Tocantins.

Outros foram presos pela Polícia Civil nos estados do Pará e Tocantins, durante a primeira fase de investigação. Naquela oportunidade, as equipes da GCCO e da Regional de Confresa chegaram à identificação das residências, na cidade paraense de Redenção, que serviram de apoio ao grupo. Duas pessoas foram presas em flagrante por fornecer a logística ao bando criminoso em Redenção e um terceiro em Araguaína, no Tocantins.

 
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