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Notícias / Cidades

Líder do Comando Vermelho é encontrado morto na PCE

Da Redação - Vinicius Mendes

Um detento, identificado como Paulo Cesar dos Santos, foi encontrado morto em um banheiro da Penitenciária Central do Estado (PCE), em Cuiabá, na manhã deste domingo (27). De acordo com a Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) apenas uma morte foi confirmada.
 
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Segundo a Sesp, por volta das 5h30 de hoje (27) os presos da cela 21, do Raio 5 Corredor B, da PCE, começaram a bater nas grades para chamar os agentes penitenciários. Ao entrarem no local os agentes constataram que Paulo Cesar estava enforcado com um lençol, no banheiro.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, que constatou o óbito. Foram tomados todos os procedimentos de praxe e o corpo já está no Instituto Médico Legal (IML).

Equipes da Polícia Civil e da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) já estão no local fazendo as apurações. O suspeito é conhecido pela alcunha de Petróleo e é considerado um dos líderes da facção criminosa Comando Vermelho. Um mandado havia sido cumprido contra ele na Operação Assepsia, que investigou o esquema de facilitação de entrada de celulares na PCE.

Operação Assepsia

No dia 6 de junho, na Penitenciária Central do Estado (PCE), foram localizados 86 aparelhos celulares, dezenas de carregadores, chips e fones de ouvido.  Todo o  material estava acondicionado dentro da porta de um freezer, que foi deixado naquela unidade para ser entregue a um dos detentos.

Equipes da GCCO estiveram na PCE e verificaram que não havia nenhum registro de entrada ou mesmo informações acerca da entrega do referido eletrodoméstico.  Diante dos fatos e da inconsistência das informações, todos os agentes penitenciários presentes foram conduzidos até a Gerência e questionados sobre os fatos. No mesmo dia, a autoridade policial determinou a apreensão das imagens do circuito interno de monitoramente da unidade, que foram extraídas por meio da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec).

Por meio dos depoimentos, da análise das imagens e conteúdo de aparelhos celulares apreendidos e ainda, da realização de diversas diligências, foi possível identificar e comprovar de maneira robusta, que três policiais militares, dentre eles um oficial de carreira, foram os responsáveis pela negociação e entrega do freezer recheado com os celulares.


Atualizada às 10h11.
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