Mato Grosso enfrenta uma onda de surto da dengue, doença causada por um arbovírus e transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. No primeiro trimestre deste ano, o estado registrou mais de 12 mil casos da doença. O número representa uma alta de mais de 100% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde.

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De acordo com o documento, o maior aumento no número de casos de dengue também foi identificado na região Centro-Oeste: uma alta de 232,5%. O segundo lugar fica com a região Sul (132,4%) e o terceiro com o Nordeste (58,8%). O estado com a maior alta da região Centro-Oeste foi o Distrito Federal, que teve um salto de 385,3% em seu índice. O segundo lugar fica com Goiás (380,4%) e terceiro com Mato Grosso (106,2%).

No País, 258.917 casos de dengue foram registrados apenas neste ano. O número representa um aumento de 72,1% em relação ao mesmo período do ano passado. Ainda conforme o boletim, o número representa uma incidência de 121,4 casos para cada 100 mil habitantes. Em Mato Grosso, por sua vez, a incidência é ainda maior: são estimados 353,3 casos para o mesmo quantitativo de pessoas



Chikungunya e Zika

Em relação a Chikungunya e a Zika, os números são estáveis. Mato Grosso registrou, respectivamente, apenas 66 e 14 casos das doenças no primeiro trimestre do ano. O índice representa um aumento de 10% nos casos de Chikungynya e uma queda de 71,4% para as ocorrências de Zika, em relação ao mesmo período de 2021.