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Jovem admite que estava dirigindo quando universitário foi atropelado e assumiu direção após dono de Honda City beber; veja vídeos

Da Redação - Bruna Barbosa / Do Local: Fabiana Mendes

Em depoimento ao delegado José Carlos Damian, a jovem e amiga do proprietário do Honda City que atropelou o universitário Frederico Albuquerque Siqueira Correa da Costa, de 21 anos, contou que Diogo Pereira Fortes, havia ingerido bebida alcóolica e dormiu enquanto ela dirigia o carro. Daniele Corrêa da Silva foi ouvida na Delegacia Especializada de Delitos de Trânsito (Deletran), na tarde desta quinta-feira (8). 

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Já Diogo, que trabalha como guarda noturno, foi ouvido na segunda-feira (5). As versões apresentadas pelos envolvidos são diferentes: enquanto o dono do Honda City diz que a amiga pegou o carro sem autorização, ela afirmou ao delegado que Diogo havia ingerido alcóol e, por isso, ela assumiu a direção. 

O advogado da jovem ainda citou que a versão apresentada por Diogo é uma "meia verdade". Inicialmente, Daniele seria representada por um dos integrantes da defesa do amigo, mas decidiu trocar de advogado. 

Daniele foi ouvida durante duas horas. Com a cabeça coberta pelo capuz de uma blusa, ela entrou pelos fundos da delegacia para despistar a imprensa que a aguardava no local. Na saída, ela deixou o local em um carro e acompanhada do advogado. 

"Ele sabia que ela não tinha CNH, permitiu que ela conduzisse o carro. Não me sinto confortável de dizer [qual é a 'meia verdade'], envolvem questões pessoais e profissionais do proprietário do carro", explicou Carlos Braga. 

A defesa de Daniele ressaltou que ela não percebeu que havia atropelado Frederico, que era estudante de medicina veterinária. A jovem teria acreditado que bateu em uma caminhonete. 

"A intenção dela sempre foi relatar toda a verdade. Ela não percebeu, achou que tinha batido em uma caminhonete. Não estava alcoolizada, estava dirigindo porque não tinha ingerido", disse Carlos. 

Dono do carro disse que estava comendo lanche 

Em seu depoimento, Diogo disse que estava comendo um lanche no momento do acidente e, por isso, não percebeu quando o jovem foi atropelado. De acordo com Damian, após o atropelamento os amigos trocaram de posição e Diogo dirigiu o Honda City até a casa de Daniele. 

Em seguida, o guarda noturno voltou para o trabalho, já que estava no horário de intervalo. Quando chegou no local, ele teria percebido que o carro estava danificado e fez ligações para o Ciosp para saber se o veículo havia se envolvido em acidente. 

Foram 12 ligações segundo a defesa de Diogo que, assim que saiu do trabalho, por volta de 6h30, voltou à distribuidora onde Frederico foi atropelado para saber o que havia acontecido. Ele chegou a dizer que os dois tiveram medo de descerem para ver o que havia acontecido e serem linchados. 

"Ela achou que tinha batido em uma caminhonete. Ela disse que sabe dirigir, que é experiente no volante. Ela não conseguiu ver no que bateu. Ela fala que ele estava dormindo. Ele estava com o lanche no carro, fez metade do lanche no Hulk e estava levando o resto para o serviço", explicou o delegado. 

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