O delegado da Polícia Civil Guilherme Rocha afirmou que um dos criminosos preso por envolvimento no assassinato da transexual Stheffany Ashley da Silva Neves alegou que teria cometido o crime em legítima defesa. Na segunda-feira (16), duas pessoas foram presas por desovarem o corpo no Rio Guaporé, em Pontes e Lacerda (444 km de Cuiabá).

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Durante coletiva de imprensa, o delegado afirmou que um dos suspeitos teria chamado Stheffany para a residência dele, para conversarem. Já na propriedade, a vítima do homicídio teria iniciado uma série de agressões.

"Encontrou a pessoa e começaram a conversar, teria convidado a vítima até a casa dele para conversarem e em determinado momento o suspeito alega que a vítima teria supostamente tentado agredi-lo e ele para se defender teria realizado um disparo com uma arma de fogo. Essa é a tese de defesa.", disse o delegado.

Já o comparsa alegou que foi comunicado por meio do telefone para que fosse até o rio para dar suporte. Entretanto, o delegado afirmou que o cúmplice não teria tentado impedir a ocultação do cadáver.

"Preliminarmente essa alegação de defesa não prospera. Os elementos de informação colhidos demonstram que não houve tentativa de agressão por parte dela. Acreditamos que o outro detido não tenha participação no crime. Ele teria dado apoio no sentido de ocultar o corpo e tendo a ciência do homicídio não agiu para tentar impedir”, afirmou a autoridade policial.

Apesar das alegações, a motivação do crime está sendo investigada. Agora, ambos ficaram à disposição da Justiça e devem passar por audiência de custódia.