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Segurança que dopou filha de oito anos para estuprá-la se entregou por medo de ser linchado, aponta delegado

Da Redação - Amanda Divina

O delegado da Polícia Civil de Peixoto de Azevedo (672 km de Cuiabá), Geordan Fontenelle, afirmou que o segurança Reginaldo Evangelista Francisco Rocha, de 31 anos, se apresentou na delegacia por medo de ser agredido por populares. O homem foi indiciado por drogar e estuprar a filha de oito anos enquanto ela estava desacordada.

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Reginaldo estava escondido em uma propriedade na zona rural do município. Na quarta-feira (27), ele procurou a delegacia após ficar com medo de ser agredido por populares devido à repercussão do caso.

"O indivíduo se apresentou na delegacia e foi ouvido durante essa manhã e foi possível esclarecer diversos pontos da investigação neste momento", disse o delegado.

 Após interrogatório na delegacia, ele foi encaminhado ao Centro de Detenção Provisória.

Reginaldo Evangelista teve a prisão preventiva decretada após representação da Polícia Civil no inquérito que e apurou o crime de estupro de vulnerável praticado por ele contra a filha de oito anos.

O fato ocorreu durante as férias escolares, entre os dias 3 e 24 do mês de julho, quando a vítima foi levada pelo pai para uma fazenda, na zona rural do município, onde ele trabalhava como segurança. 

Foi apontado que o segurança ministrou um comprimido para que a criança dormisse e abusou sexualmente da filha. 

A criança sofreu anteriormente outros abusos sexuais do pai, quando ele a buscava para passar alguns dias em sua companhia. Entretanto, o investigado a ameaçava para que ela não o denunciasse. 

Exame pericial concluiu que a menor tinha vestígios de conjunção carnal anteriores aos fatos ocorridos no mês de julho. ​

A investigação teve início a partir da denúncia da escola onde a menor frequenta. A menina apresentou mudança no comportamento, o que chamou atenção de uma professora, porque antes das férias escolares, a criança demonstrou um comportamento diferente, dizendo que não queria entrar de férias, provavelmente porque passaria o período com o pai.
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